tag:blogger.com,1999:blog-64044245377404825922024-03-13T10:49:34.352-07:00EU GOSTO DE MENINASBlog para mulheres que gostam de mulheres, ou para aquelas que ainda estão indecisas!femmehttp://www.blogger.com/profile/08392105180147813311noreply@blogger.comBlogger36125tag:blogger.com,1999:blog-6404424537740482592.post-91139529170378337352015-06-18T12:58:00.000-07:002015-06-18T12:58:06.614-07:00 pior do que homem inseguro é sapatão inseguroEu tenho um amor... ops! Pelo menos eu acho que tenho um. Eu tenho amor desses estranhos.<br />
<br />
Por que pior do que homem inseguro é sapatão que pensa como homem inseguro.<br />
<br />
Sapatão inseguro é uma coisa que não dá pra explicar. É aquele tipo de mulher que tem pensamento de homem. Se veste como mulher, é feminina e vaidosa, na cama com o perdão da palavra é uma P@*#A.... mas, no dia a dia pensa igual homem. Acha que tem que ser "ogro".<br />
<br />
Diz que carinho é besteira. Não gosta de dar carinho (mas adora receber). Discutir relação é chatice. Falar de sentimento pra quê? Dizer que gosta? Não precisa!<br />
<br />
É sapatão que pensa como homem é foda! Piadas de mal gosto, comentários desnecessários sobre outras mulheres. Provocações sem sentido.<br />
<br />
A pessoa passa o tempo todo querendo provocar, dizer que outra deu em cima, que fulana elogiou, que beltrano já quis pegar, que o sexo com esse ou aquele era bom, que já foi no motel tal com fulana... e por ai vai uma lista de "auto afirmação" ridícula de quem não se garante e precisa pagar vantagem.<br />
<br />
A pessoa não sabe perder em nenhuma situação, nem mesmo na briga, quer sempre estar em primeiro lugar... coisa de homem! De macho com orgulho ferido!<br />
<br />
Sei lá se tenho "dedo podre" ou se o problema sou eu. Nessas alturas do campeonato, com 32 anos de idade, muitos pontos de vistas, alguns relacionamentos, muito mais maturidade começo a refletir se é falta de sorte no amor ou se eu é que ando exigente demais.<br />
<br />
É eu tenho um amor, desses confusos, que deixa a gente confusa....<br />
Será que eu tenho mesmo um amor? Ou será que só eu tenho amor?<br />
<br />
Ou será que me falta amor? AMOR PRÓPRIO!!!<br />
<br />
SERÁ??????????????<br />
<br />
fim<br />
<br />
<br />femmehttp://www.blogger.com/profile/08392105180147813311noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6404424537740482592.post-81865887658710010822012-09-26T17:13:00.001-07:002012-09-26T17:13:09.565-07:00MEU CASAMENTO LÉS<br />
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEibDAmn8tlIIrdGR37p1iKaaO2UReSO1xEcQCEbUTJpZAuFRNc4qDEcTZG9maUrl-e0y0QGaC1iai-wia87byn-EHGrvFkIyeVYD0t46gsCkEY9znDdsLoCt_GpsWY-7PUg3v6l9-G2hsk/s1600/0,,43737070,00.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEibDAmn8tlIIrdGR37p1iKaaO2UReSO1xEcQCEbUTJpZAuFRNc4qDEcTZG9maUrl-e0y0QGaC1iai-wia87byn-EHGrvFkIyeVYD0t46gsCkEY9znDdsLoCt_GpsWY-7PUg3v6l9-G2hsk/s200/0,,43737070,00.jpg" width="150" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<o:p><b>Querido diário. Ops... Querido Blog. Veja bem. Não que eu seja assim perfeita e tal. Mas, eu tentei e cansei. E acho que tão cedo não quero pensar nessa ideia de “casamento”. Sei lá. Foi desgastante pra mim...</b><b> </b></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<b><br /></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<b>Acho que tirou demais a minha privacidade </b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<b>E eu tenho esse lado “não me sufoque”... tipo:</b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<b> “hoje me deixa quieta que eu
quero deitar na rede e pensar na vida”, </b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<b>ou “vou tocar um pouco de violão pra relaxar e depois eu já te encho de
beijos”,</b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<b> ou “não estou brava com você
amor eu só queria ficar na net um pouquinho lendo meus blogs favoritos, será
que posso”, </b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<b>ou “amor minhas melhores amigas vão fazer uma janta amanha e to
morrendo de saudades delas, mas como sei que você não vai deixar já avisei que
não vou... ”.</b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<b>Enfim, esse pequenos detalhes da minha ‘prisão domiciliar’ foram
acabando com aquele amor lindo e gostoso que existia dentro do meu coração.
Juro! Eu tremia toda vez que ouvia aquela frase com entonação de posse “você é
minha entendeu... só minha”. Dava medo, parecia uma coisa assim “se você encostar
a mão nesse violão eu te quebro toda”, ou algo do tipo “tenho ciúmes até do ar
que você respira”. </b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<b>Cheguei à conclusão que não consigo conviver com pessoas cheias de
regras e menos ainda com excesso de posse.</b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<b>Mas, enfim, tirando o que estraga. Vários momentos da vida a duas são
maravilhosos. Como, acordar e receber café da manha na cama (embora tenha sido
só no começo e depois eu quem levava café na cama todos os finais de semana). Aquelas
flores que eu nunca recebi e esperei, mas mandei várias vezes... </b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<b>Ops esqueci que eu tava falando
do lado bom. Vamos lá! Os prós de morar junto com a mulher amada ... Um deles é
acordar todo dia e sentir o cheirinho dela, aquele cheirinho gostoso que só a
pele dela tem e que fez você se apaixonar. Passar a mão no corpo dela e pensar “hum
que gostoso” e começar a beijar devagarinho o pescoço, as costas só pra ver ela
se arrepiar toda. Dormir de conchinha todos os dias da semana. Aquela sensação
de ir dormir e saber que não está sozinha, que tem alguém pra te abraçar e
segurar sua mão.</b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<b>Beijo na boca todo dia. Abraços e carinhos. Dengos. A companhia para
aquela cervejinha na sacada no fim de tarde após um dia exaustivo no trabalho. Alguém
que vai te ouvir quando você chegar em casa chateada por que discutiu no
trabalho, ou quando sua mãe te falou algo que você não gostou.</b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<b>É muito bom ter alguém para dividir os melhores momentos da sua vida. Os
bons momentos, os maus momentos. É muito bom ter alguém que vai te colocar no
colo se você estiver se sentindo triste. É muito bom ficar namorando na cama
nos dias frios e de chuva... É muito bom ter companhia para o jantar todos os
dias. É maravilhoso quando depois da briga vêm as “pazes” e daí... bom...
rola!!! De um jeito que parece sempre mais intenso depois da briga.</b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<b>É uma pena que no meu caso as coisas chegaram aos extremos, mas tenho
que confessar que não tá nada mal agora... assim “free” e assumida. Coisas inesperadas
acontecem (mulheres inimagináveis)...</b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<b>Hehehe</b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<b><span style="font-size: large;">Mas, isso deixa pra próxima</span></b></div>
femmehttp://www.blogger.com/profile/08392105180147813311noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-6404424537740482592.post-48385620214629965432012-09-19T18:24:00.001-07:002012-09-19T18:24:22.614-07:00Mãe eu casei com uma mulher (parte II)<br />
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;">
<span style="font-size: 13.5pt;">...continuando... <o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;">
<br /></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-size: 13.5pt;">...dois meses
depois de conhecer ela eu fui morar junto dela. Ou seja, um mês pra conseguir ficar com ela, um mês ficando, um mês namorando e depois morar juntas.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;">
<span style="font-size: 13.5pt;">Sabem como é eu parava mais na casa dela do que na minha. Nos
finais de semana praticamente morava na casa dela. Quem é do meio a mais tempo
sabe como as coisas acontecem rápido né (quem tá em cima do muro uma hora vai
entender o que estou dizendo). Durante a semana eu ia pra casa dela e acabava
dormindo. Tinha que madrugar para ir na minha casa me arrumar para ir trabalhar. Enfim, acabei me mudando de mala e “escova de dente” para o APÊ dela.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<br /></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-size: 13.5pt;">Acredito que esse
foi o erro que cometi. Eu pulei a fase "vamos namorar, nos conhecer,
aprender uma sobre a outra e ver se vai dar certo". Fomos direto pro tudo
ou nada. E como todo "casamento" que se preze é óbvio que no começo
era tudo mil maravilhas. Aquela coisinha chamada paixão faz a gente esquecer o
resto. Vivíamos nos divertindo, saindo, rindo, brincando uma com outra e pra
completar rolava MUITO sexo (o que eu particularmente considero 60% de uma
relação – pra não exagerar demais rsrs). Parecia uma sintonia perfeita... <o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;">
<span style="font-size: 13.5pt;">Quando minha mãe soube que eu tava morando com uma mulher passou
um bom tempo sem olhar pra minha cara direito. E eu enfrentei mais uma barra
com a família. Tive que ir aos poucos mostrando que ela era uma mulher bacana, uma pessoa do bem. Acho que o medo da mãe era que eu chegasse em casa com uma sapa
vestida de macho de boné virado pra trás. Nadaaaaa contra viu pessoal, tenho muitas
amigas assim. Mas, meu lance é mulher de verdade, NEM PRECISA SER TÃO FEMININA,
mas eu gosto de cabelos, peitos, bundas, corpos delicados, ou seja mulher que
me desperte desejo (embora eu também seja feminina). Ou seja, não sinto atração
por mulher que se veste de homem, sinto atração por mulher que é mulher. <o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;">
<span style="font-size: 13.5pt;">Mas, voltando ao assunto (família) depois que todos conheceram ela
perceberam que ela era uma pessoa especial. Uma mulher com um coração incrível.
Dessas que não faz mal a ninguém. E talvez tenha sido essa qualidade que fez a
relação durar o tempo que durou (3 anos). Por que eu jamais conheci alguém de
tamanha ingenuidade e coração bom. Uma beleza interior de tirar o chapéu.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;">
<span style="font-size: 13.5pt;">Mas, como nem tudo na vida é um mar de rosas... com o tempo,
vieram os defeitos uma da outra e foi então que eu pensei: “que merda eu fiz”.
Claro que amar alguém exige tolerância, respeito, exige que saibamos relevar os
defeitos, etc e tal. Mas, se eu tivesse namorado primeiro antes de juntar “as
escovas de dente” eu teria conhecido melhor as manias dela e daí sim saberia se
conseguiria lidar ou não. E ela também iria me conhecer melhor.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;">
<span style="font-size: 13.5pt;">Aconteceu que... descobrimos que éramos muito diferentes uma da
outra. Eu totalmente social, sempre querendo estar com os amigos, fazer amigos,
sair, passear. Desse meu jeito que detesta monotonia e rotina (imagine só uma
libriana com ascendente em gêmeos – dois signos altamente sociáveis). Ela
totalmente caseira, do tipo que gosta de ficar sempre em casa de grudezinho. <o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;">
<span style="font-size: 13.5pt;">Assim, eu amo namorar, amo um clima de romance, paixão, jantares a
luz de vela, adoro surpreender, provocar, estar juntinha, ficar colada. Amo beijar...
gosto muito de ficar beijando, acariciando, passando a mão nos cabelos (amo
cabelos femininos). Mas, o estar em casa dela era apenas deitar na cama do meu
lado e ficar assistindo TV ... OLHA SÓ O DESABAFO AQUI. Rsrs<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;">
<span style="font-size: 13.5pt;">Bom, e lógico vieram muitas outras diferenças. Eu gosto de praia e
ela odeia. Eu gosto de festas e ela não. Eu gosto de praticar esportes e ela é
sedentária. E por ai vai. </span><span style="font-size: 18px;">Ela querendo me prender o tempo todo nela. Só ela e mais nada e mais ninguém. Me afastou dos amigos e todas as coisas que eu gostava de fazer. Até para visitar a minha mãe eu era controlada... </span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;">
<span style="font-size: 13.5pt;"><br /></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;">
<span style="font-size: 13.5pt;">E foi assim começamos a entrar em conflito por qualquer
motivo, sempre que uma queria fazer uma coisa e a outra não. Discutir inclusive
por rotinas domésticas, afinal cada uma tem um jeito de organizar as coisas e
manter a limpeza. E isso tornou a nossa convivência uma rotina cansativa e
chata. Para completar problemas financeiros da parte dela fizeram ela se
desligar de mim totalmente... ela passou a se preocupar tanto com problemas que
acabou esquecendo-se de “nós” e criou um outro problema. Nossa relação, antes
deliciosa, se tornou uma amizade. Nem amor a gente fazia mais.</span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;">
<span style="font-size: 13.5pt;"><br /></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;">
<span style="font-size: 13.5pt;">Eu acordava empolgadona num sábado de manha e dizia "Amor vamos passear em algum lugar, fazer isso, fazer aquilo... "</span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;">
<span style="font-size: 13.5pt;">E ela "não, vamos dar a nossa voltinha na praça, fazer nosso almocinho, nosso cafézinho da tarde e passar a noite vendo TV juntinhas".</span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;">
<span style="font-size: 13.5pt;"><br /></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;">
<span style="font-size: 13.5pt;">Eu acabei me acostumando tanto com essa rotina que acabei nem percebendo o quanto me fazia mal...</span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;">
<span style="font-size: 13.5pt;">E eu fiquei tentando salvar a relação diversas vezes, de diversas
formas, conversei, chorei, continuei escrevendo bilhetinhos de amor, preparando
jantares especiais com vinho e tudo que fosse possível. Sempre tentando dar
força nos momentos difíceis.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;">
<span style="font-size: 13.5pt;">Mas, como não sou de ferro... acabei ficando esgotada...<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;">
<span style="font-size: 13.5pt;">(VOU CONTINUAR NA SEXTA-FEIRA A NOITE CONTANDO OS PRÓS E CONTRAS
DA MINHA EXPERIÊNCIA DE VIDA A DUAS... E BOM DEPOIS EU VOU CONTAR COMO TÁ A
MINHA VIDA HOJE...) <o:p></o:p></span></div>
femmehttp://www.blogger.com/profile/08392105180147813311noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-6404424537740482592.post-36231652322717304992012-08-29T17:25:00.002-07:002012-08-29T17:25:32.635-07:00MÃE EU CASEI COM UMA MULHEROlá genteeee... olha eu aquiii<br />
Depois de vários meses sem atualizar isso. Eu diria que renasci das profundezas. Brincadeira!! Claro!! Mas, estou de volta. Passei uma fase turbulenta e não tive mais tempo. Mas, agora tudo certo e vamos em frente.<br />
Bom como eu falei de "casamento" no meu último "post" resolvi vir aqui compartilhar com vocês um pouco da minha experiência de casada.<br />
<br />
Não sei se começo contando como a gente se conheceu ou se já direto para parte "casada" da história. Mas, acho que é interessante entrar no contexto de como nos conhecemos. Por que foi tudo assim muito rápido e maluco. <br />
<br />
Primeiro que um dia antes de conhecer minha mulher eu tinha saído com uma amiga numa balada. Enchemos a cara, ficamos bêbadas e eu acabei beijando minha amiga. Claro, que em seguida já percebemos que nosso lance era só amizade e que os beijos eram apenas consequências desastrosas da cachaça no sangue. Essa mesma amiga no dia seguinte (e de ressaca) me convidou para outra festa... e como eu na época não negava uma festa fui. Encontramos um pessoal num bar, umas amigas delas, que tinha outras amigas. E foi quase como "paixão a primeira vista" eu sentei, ainda de ressaca, olhei pro lado e pronto, cismei na loirinha dos olhos verdes.<br />
<br />
Passei a noite curtindo ela na balada e ela passou a noite me esnobando. Disse que tinha terminado com a ex fazia uma semana e que a ex dela tava na festa. Mas, como seu sou brasileira e não desisto nunca continuei jogando charminho. Não rolou nada, mas eu consegui lembrar o nome dela no dia seguinte e encontrei o orkut (o facebook ainda não estava na moda). Adicionei ela e passei o dia esperando ela me aceitar. Em vão, ela só aceitou no outro dia para minha angústia. <br />
<br />
Bom, mas foi ai que começamos a conversar. Sim conversar!! Praticamente um mês "correndo atrás" dela. Saindo pra todos os lugares onde ela podia estar, indo a todos os lugares onde ela e as amigas dela me convidavam pra ir. E claro, com ajuda do meu violão eu acabei sendo convidada pra um churrasco com a turma dela (às vezes é bom ter um violão)... e depois de um mês correndo atrás eu consegui beijar a loirinha.<br />
E rolou um sentimento recíproco... <br />
<br />
E dois meses depois nós estávamos morando juntas. Isso mesmo. Dois meses. E acho que esse foi o maior erro que eu cometi. Não deixei amadurecer o sentimento, não esperei conhecer ela melhor, não esperei nada. Simplesmente fui morar com ela.<br />
<br />
E ai que a coisa complicou...<br />
<br />
... vou continuar amanha...<br />
<br />femmehttp://www.blogger.com/profile/08392105180147813311noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-6404424537740482592.post-64339214110562465722012-02-29T14:37:00.002-08:002012-02-29T14:47:13.249-08:00Nem tudo é perfeito...Na vida da gente nem tudo é um mar de rosas!!! Sair do armário é uma decisão difícil, traz muito sofrimento e dor para alguns, para outros nem tanto...<br />Mas, difícil também é viver uma vida a "dois" ou melhor "a duas", principalmente se você assim como eu gosta de ter seu espaço e um pouco de liberdade.<br />Tipo, para fazer coisas simples, como tocar violão a vontade, ficar lendo um livro a noite, ficar na internet conversando com amigos, sentar na varanda e essas coisas.<br />Por isso enumerei 4 (das diversas )algumas coisas que (talvez) você <span style="font-weight:bold;">não</span> vai conseguir fazer depois que casar:<br /><br />1 - Ouvir som alto sem ninguém reclamar. Geralmente quando você quer ouvir som alto, ela vai chegar e gritar "amooor baixaaa issoooo que eu quero ver TV", ou "não to afim de escutar música alta agora". Então vai ter o dia que ela vai querer ouvir música alta e você não, e o dia que as duas vão querer ouvir música alta, o que é bem raro.<br /><br />2 - Ficar sentada na varanda, olhando pro nada e pensando na vida. O mínimo que vai acontecer é ela ficar perguntando o que você tem, por que tá assim e ainda achar que você não ama mais ela, só por que tá sentada pensando na VIDA.<br /><br />3 - Ficar na internet a vontade conversando com amigos, ou navegando muito tempo. Nesse caso ela vai cismar que você tá falando com alguma "peguete" do passado, ou vai dizer novamente que você não ama mais ela, por que tá trocando ela pela internet.<br /><br />4 - Ligar para alguma amiga e ficar horaaaaas conversando. Nem pensar, ela vai dizer que você não dá atenção pra ela, bláblábláblá<br /><br />Enfim, isso é só um pouquinho da vida de casada, que apesar de tudo é boa! Mas, não é um mar de rosas! Posso estar enganada, mas por experiência, posso dizer que a maioria das mulheres é assim, todas são ciumentas e todas cismam com coisas sem sentido!<br /><br />Mas, mulheres são lindas, encantadoras, maravilhosas, admiráveis, apaixonantes, gostosas e por isso é que eu gosto é de mulher!!!!!!!!!!!!!!<br /><br />Beijos a todas<br />e ótima semana!!!femmehttp://www.blogger.com/profile/08392105180147813311noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-6404424537740482592.post-4831015962511567112012-01-27T11:36:00.000-08:002012-01-27T11:51:24.688-08:00<span style="font-weight:bold;">"Eu acho tão bonito isso de ser abstrato baby"...<span style="font-style:italic;"></span></span><br /><br />Alguns dizem que “Homossexualidade na Bíblia é pecado. Pode tentar, forçar, mas é pecado”. Mas, será? Será que Deus é mesmo tão cruel quanto as pessoas imaginam que ele é?? Bom, primeiro de tudo eu sou contra padrões impostos pela sociedade. Depois, acho que essa história de Bíblia é furada. Me desculpem, mas quem escreveu foi o homem, o homem gosta de brincar de Deus, de querer ser Deus, é um livro que já modificado muitas e muitas e muitaaas vezes pelo homem, que diga-se de passagem coloca ali o que ele quer pra beneficio próprio. Certo? Como provar? Simples! Pega uma bíblia da igreja católica e uma de uma igreja evangélica. <br />Por tanto, para mim, ai mesmo já morre esse conceito de pecado. Pecado é matar inocentes, é violentar crianças indefesas, é deixar um ser humano passar fome. Isso sim é desumano. Agora amar? Amar não pode ser de jeito nenhum pecado.<br />Se Jesus, era um cara que vivia com prostitutas e leprosos, ele era um cara que priorizava a minoria, que não tinha preconceitos e que não seguia padrões, e sendo filho de Deus, não vejo por que ele renegaria os homossexuais. Nem ele, nem Deus.<br />Quem julga e cria rótulos e preconceitos idiotas são os homens e não Deus.<br />Tenho toda convicção disso! <br />Bom, eu sou um pouco ateia às vezes, tudo bem. Acredito mais numa força superior de energias universais do que nessa história de religião, mas respeito todas, respeito as pessoas e suas escolhas. <br /><br />Li: “Os traços básicos do preconceito contra a homossexualidade tiveram sua origem na Baixa Idade Média, entre os séculos XI e XIV. É nessa altura que emerge a intolerância homofóbica, desconhecida na Antiguidade. Inventa-se o pecado da sodomia, inexistente nos mil primeiros anos do cristianismo, a englobar todo o sexo não reprodutivo, mas tendo como principal expoente as relações entre homens ou entre mulheres. Com o tempo, passará a ser o seu único significado”, explica Callón.<br /><br />Confesso que nunca li a bíblia, mas, frequentei durante muitos anos a igreja, sou de família religiosa e até a minha adolescência tive que ir a missa todos os domingos. Tenho uma visão bem diferente sobre essa questão de pecado, de religião e de padrões.<br /><br />Acho que o importante na vida é ser do bem, levar alegria, fazer o bem! Não importa sua cor, religião, sexualidade, enfim. Amor é amor, e o amor tem várias formas. Entre homens e mulheres, mulheres e mulheres, homens e homens, filhos e pais, irmãos, amigos, pessoas...<br /><br />Enfim, é tudo questão de ótica e de desprendimento dos conceitos humanísticos.<br /><br />E é isso!femmehttp://www.blogger.com/profile/08392105180147813311noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-6404424537740482592.post-31300736278934798542012-01-06T09:40:00.000-08:002012-01-06T11:00:47.627-08:00A minha mulher...Eu quero escrever hoje especialmente para minha mulher. Quero fazer uma homenagem para ela. Sei que talvez não deveria, pois isso aqui é site público e qualquer um pode ler, mas eu quero que ela saiba o quanto é importante na minha vida e por isso resolvi escrever para o meu amor.<br /><br />Nós vamos em breve completar dois anos morando juntas e acho que eu cresci muito ao lado dela nesse tempo. Amadureci e aprendi muito durante esses dois anos de convivência. Tive e tenho muitos momentos felizes ao seu lado. <br />A gente se equilibra, se soma, se ajuda, se entende. <br />Tudo bem que casamento não é um mar de rosas. Mulher tem TPM, às vezes ela acorda de mau humor, às vezes briga com o chefe e desconta e mim, às vezes tem crises existenciais e umas paranóias femininas, essas coisas todas que vocês mulheres sabem como é.<br /><br />Mas, apesar de tudo, é muito bom acordar todos os dias e sentir ela do meu ladinho. O cheiro que ela tem, a cor dos olhos, os cabelos, o corpo. É muito bom chegar em casa depois de um dia de trabalho estressante e ganhar um beijo gostoso e um abraço carinhoso. Tomar um banho relaxante e ficar curtindo cada pedacinho do corpo dela.Fazendo um carinho, namorando.<br /><br /> Isso é muito melhor do que qualquer terapia.<br /> <br />Eu amo a minha mulher! E amo com as qualidades e os defeitos. Com as várias manias que ela tem, principalmente de organização. Amo quando ela reclama que eu deixei roupa espalhada em cima da cama, ou quando ela briga por que molhei todo o chão da cozinha, ou quando eu esqueço de fechar a porta do banheiro. E acredito que ela também deve amar essa pessoa (eu) desorganizada e desastrada que ela escolheu para viver ao lado dela. <br /><br />Tá bom gente, eu sou um pouco bagunceira, mas nem é tanto assim.<br /><br />Apesar dos meus “defeitinhos”, ela sabe o quanto eu amo ela, o quanto me preocupo quando ela não está legal e sofro junto quando ela está passando por uma dificuldade.<br />Eu amo quando ela se emburra de ciúmes por que eu olhei para loira da loja no shopping, ou a vizinha gostosa do apartamento do lado, ou quando ela cisma por que eu disse acho a Cacau do BBB 10 um tesão e fica dizendo que vai fazer lipo. <br /><br />Amo quando ela fica escolhendo a cor do esmalte que devo pintar a unha por que não gosta quando pinto de vermelho. Amo o jeitinho de ela me ajudar a escolher a roupa que vou usar para sair por causa da minha indecisão na hora de me vestir, e como me elogia depois que estou pronta. Amo como ela me olha com olhar doce quando tá carente, fazendo beicinho e toda aquela cena de mulher meiga de mulher...<br /><br />Ela é minha mulher, mas é uma mulher menina. Que me provoca e me enlouquece!<br /><br />Às vezes nós brigamos e às vezes eu nem quero ver ela na minha frente. É que convívio diário é algo complicado em alguns momentos. É preciso ter bastante jogo de cintura para superar os altos e baixos para não deixar a relação cair na rotina. Como tudo na vida tem seus prós e contras, uma relação também tem, mas quando o sentimento é bom e verdadeiro, esses “baixos” da relação são superados. <br /><br />Brigamos, mas logo estou apaixonada por ela novamente como na primeira vez que eu vi aqueles olhos olhando para mim, como na primeira vez que eu segurei a mão dela e meu corpo tremeu todinho, como na primeira vez que a gente se beijou e eu me senti nas nuvens e pensei “Deus... depois do que eu passei, você foi legal comigo”. <br /><br />Ela consegue me fazer sentir raiva e minutos depois sentir paixão.<br /><br />E por isso que quero dizer aqui que a minha mulher é minha mulher mais linda de todas do mundo todo (exagerei um pouco né). Mas, é linda por fora e por dentro!<br /><br />Quero dividir com ela muitos momentos da minha vida. Bons, ruins, felizes, tristes.<br /><br />Por isso, para ela, um beijo especial, por dois anos juntas, compartilhando momentos e superando as dificuldades. Espero que possamos ter esses dois anos multiplicados por 25 e que a gente continue mantendo nosso amor aceso.<br />TE AMO!!! MINHA LINDA!!!!!femmehttp://www.blogger.com/profile/08392105180147813311noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6404424537740482592.post-38592769177077268982012-01-06T09:29:00.000-08:002012-01-06T09:39:10.724-08:00Feliz 2012Acabou 2011, ano louco!!! <br />Nem vi o tempo passar e tive pouco tempo para vir aqui. Não sei se os dias estão mais curtos ou eu que estou trabalhando demais, enfim.<br /><br />Acho que cansei de contar a minha história de superação contra meu próprio preconceito. Blábláblá aquela velha história de não me aceitar. Superado!!! Página virada!<br /><br />Então não sei o que vai rolar por aqui em 2012. O que vier na cabeça e pronto!<br /><br />Dois mil e onze foi ótimo no sentido família e complicado no sentido coração. Mas, problemas, cada um com os seus, dois mil e doze tá e deixa ser, vindo do coração!!!! Se o mundo acabar eu só quero ser feliz!<br /><br />Confesso que nunca me senti tão bem quanto a minha orientação sexual. Tão certa do que sinto e do que quero. Sabe que tenho até um certo 'nojo' de lembrar de alguns ex namorados?! É sério! Sei lá, acho que nunca gostei tanto de mulher como agora. rss<br /><br />Esse negócio de ficar no armário, de ter medo do que os outros vão pensar. Foda-se!<br />Acho que ninguém deve se preocupar tanto com isso. Eu sofri tanto e foi tão inútil adiar o sofrimento. Teria me libertado mais cedo, mas enfim, cada coisa no seu tempo.<br /><br />Só desejo a todos um feliz 2012, muito sucesso e muita alegria! <br />é só, to sem muita empolgação para digitar.<br /><br />um beijofemmehttp://www.blogger.com/profile/08392105180147813311noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6404424537740482592.post-299335502753405422012-01-06T09:27:00.000-08:002012-01-06T09:28:51.397-08:00VídeoGente hilário esse vídeo do dedilhadas ... achei tão bacana que resolvi compartilhar com vocês<br /><br /><br />http://www.youtube.com/watch?v=5MsHaWL5XlAfemmehttp://www.blogger.com/profile/08392105180147813311noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6404424537740482592.post-5584294314894173442011-10-25T14:30:00.000-07:002011-10-25T14:49:45.290-07:00SERÁ QUE EU SOU GAY???MEU DEUS!! SERÁ QUE EU SOU GAY??? rsrs... É TÃO, TÃO, TÃO DIFÍCIL RESPONDER ESSA QUESTÃO QUANDO DE REPENTE VOCÊ SE VÊ BEIJANDO UMA PESSOA DO MESMO SEXO.<br />E SÓ QUEM PASSA PELO PROCESSO DE "SAINDO DO ARMÁRIO" ENTENDE O QUE ESTOU DIZENDO.<br /><br />TENHO UMA AMIGA QUE RECENTE SE ENVOLVEU COM OUTRA MENINA QUE DIZ SER HÉTERO. O QUE EU JÁ DISCORDO, POIS PENSO QUE A PARTIR DO MOMENTO QUE VOCÊ SE SENTE INTERESSADA (O) POR ALGUÉM DO MESMO SEXO É BISSEXUAL. O QUE TAMBÉM É BASTANTE COMUM. TEM GENTE QUE CURTE AS DUAS COISAS. POR EXEMPLO, TEM MULHER QUE SENTE DESEJO POR HOMEM (SEXUAL), MAS SENTE ATRAÇÃO POR MULHER. EU TENHO AMIGAS ASSIM. SEM CONTAR TODAS AQUELAS E AQUELES QUE TEM A CURIOSIDADE E A VONTADE, MAS FICAM ENRUSTIDOS EM SI PRÓPRIOS...<br /><br />MAS, ENFIM, VOLTANDO A HISTÓRIA DA MINHA AMIGA. ELA SE APAIXONOU POR ESSA MENINA QUE DIZ QUE É HÉTERO. PORÉM, A TAL MENINA FICA COM ELA COM FREQUÊNCIA E CONTINUA DIZENDO QUE É HÉTERO E QUE VAI CASAR COM HOMEM, TER FILHOS E VIVER UMA VIDA COMUM AOS OLHOS DELA.<br /><br />A MINHA AMIGA, ASSUMIDA, POBRE, NÃO SABE O QUE FAZER. SE CONTINUA FICANDO, SE SAI FORA E PARTE PARA OUTRA. O NEGÓCIO É COMPLEXO!<br /><br />AS VZS A MENINA SÓ FICA COM ELA POR CURTIÇÃO, AS VZS PODE SER POR CURIOSIDADE, AS VZS POR NÃO TER ENCONTRADO O CARA CERTO, AS VZS PQ ELA É BI E NÃO HÉTERO COMO DIZ SER, AS VZS POR QUE ELA TEM MEDO DE ASSUMIR PARA ELA MESMA E PRINCIPALMENTE PARA OUTRAS PESSOAS QUE GOSTA DE MULHER E NÃO DE HOMEM. É AQUELE VELHO PRECONCEITO QUE NÓS LEVAMOS DENTRO DE NÓS, AQUELE QUE FOI PLANTANDO PELOS NOSSOS TATARAVÓS, BISAVÓS, AVÓS, PAI E MÃE... E QUE ESPERO NO FUTURO NÃO SEJA PLANTADO PELOS PAIS DE HOJE.<br /><br />CONFESSO QUE AO SAIR DO ARMÁRIO EU FUGIA DE MENINAS "PROBLEMA". OU SEJA, GAROTAS QUE AINDA ESTAVAM INDECISAS SOBRE A ORIENTAÇÃO SEXUAL. SEI LÁ, DE INDECISA JÁ BASTAVA EU, IMAGINA ME ENVOLVER COM OUTRA INDECISA. EU PRECISAVA DE ALGUÉM QUE JÁ ESTAVA CERTA DO QUE QUERIA, POR QUE EU SABIA QUE SÓ ASSIM EU IRIA CONSEGUIR PERCEBER SE O MEU DESEJO ERA SÓ CURIOSIDADE OU SE ERA MESMO POR QUE EU SEMPRE GOSTEI DE MULHER.<br /><br />DE FATO, EU SEMPRE GOSTEI. SÓ QUE COMO VCS JÁ SABEM, NÃO QUERIA ADMITIR PARA MIM MESMA. <br /><br />HOJE QUANDO ANDO NA RUA E VEJO UMA MULHER BONITA EU PENSO "UAU QUE GATA". E QUANDO VEJO UM HOMEM BONITO EU PENSO "TÁ É BONITO". E COMO EU SEI QUE GOSTO DE MULHER? POR QUE DE MULHER TENHO VONTADE DE ME APROXIMAR E DE HOMEM NÃO. HOMEM EU MANTENHO AMIZADE. ALIÁS, TENHO MUITOS AMIGOS HOMENS E ME DOU BEM COM TODOS ELES. <br /><br />E A MINHA AMIGA? BOM ELA TÁ LEVANDO ADIANTE COM A HÉTERO DELA...rsrs... QUANDO ELA VEIO ME PERGUNTAR O QUE DEVIA FAZER EU APENAS DISSE "AMIGA, FAZ O QUE TEU CORAÇÃO MANDAR". DEIXA SER, POR QUE O QUE FOR PRA SER VAI SER. A HÉTERO TÁ LÁ, OU ENGANANDO A MINHA AMIGA, OU TENTANDO SE SOLTAR DA CASCA COMO EU FIZ E COMO TANTAS OUTRAS FIZERAM.<br /><br />SEJA COMO FOR, HÁ CASOS E CASOS. PESSOAS E PESSOAS. INDECISAS, CONFUSAS, COM MEDO. EU SEMPRE DIGO: O MAIS IMPORTANTE É SEGUIR A VOZ DO CORAÇÃO!<br /><br />ABRAÇOS MINHA SEGUIDORAS, LEITORAS E LEITORES.<br /><br />ATÉ O PRÓXIMO POSTfemmehttp://www.blogger.com/profile/08392105180147813311noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-6404424537740482592.post-47709629470876178822011-10-03T17:36:00.000-07:002011-10-03T17:51:18.627-07:00Hoje talvez eu não me preocupe mais tanto com o que as pessoas pensam sobre mim. Sobre o que sou. Sobre o que faço entre quatro paredes (que diga-se de passagem é muito bom).<br />Mas, me preocupei muito com isso no começo. Embora eu sempre usei meu velho disfarce e dizia para mim mesma “to nem ai para o que os outros pensam”. <br />No fundo a gente se importa um pouco com o que os outros pensam. E deixar de se importar é um processo um pouco longo. <br />O que me incomoda é aquela velha questão... Por que será que as pessoas não entendem que amor é AMOR. E não importa se é entre homem e homem, mulher e mulher, homem e mulher. É amor! Simplesmente amor. <br />Tudo bem! Deixa pra lá. Não adianta bater na mesma tecla. Acho que isso não vai mudar tão cedo. Não tão cedo quando esperamos. Talvez num futuro distante. Embora já tenha mudado muito.<br />Quando eu comecei minha carreira... ou melhor falando, quando sai do armário. Por alguns momentos eu pensei “será que ainda gosto de meninos”. Mas, isso passou com o tempo. Passou quando me dei conta que tinha me libertado daquelas grades que me faziam mentir pra mim mesma e me aceitei.<br />Passou quando vi que olhava para mulheres bonitas na rua a pensava “uau” sem ficar com medo desses pensamentos. Quando percebi que mesmo achando um ou outro homem bonito (até pq não é por lésbica que não acho homens bonitos) não sentia vontade alguma de estar com eles.<br />Mas, as mulheres. Ah as mulheres, elas despertavam em mim sensações inexplicáveis... despertam sensações loucas... arrepios... entre outras coisas que não posso escrever aqui (vai que tem alguém de menor) rsrs<br />Gente é isso por hoje<br />Rapidamente, pois o tempo é curto!<br />Beijos<br />Obrigado pelos comentários e pela companhia de vocês.<br />Acompanho e leio todos os blogs e adoro!!<br />Beijos<br />C.femmehttp://www.blogger.com/profile/08392105180147813311noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-6404424537740482592.post-67664077203946056502011-07-12T15:43:00.000-07:002011-07-12T16:12:24.909-07:00LIBERDADE!De todas as coisas que eu sinto falta...<br /><br />A que mais sinto falta do mundo hétero em que eu vivi por uma boa parte da minha vida é da liberdade. A liberdade de andar de mãos dadas na rua sem ser vista como um ser abominável. A liberdade de poder demonstrar meu sentimento quando sentir vontade sem ter que me esconder.A liberdade de falar com os amigos sobre o relacionamento... <br /><br />É claro que não quero sair pela rua beijando para todo mundo ver. Até por que não acho isso legal nem da parte dos héteros. Tem lugares e lugares para cada coisa. Lugar pra agarrar, pra pegar, pra namorar. Mas, às vezes tenho vontade de fazer coisas simples, como pegar na mão na mesa do restaurante, de fazer carinho, de olhar nos olhos sem me preocupar com os que estão a volta.<br /><br />Coisas tão simples, mas tão complicadas para quem é homossexual.<br /><br />Infelizmente, desde que o mundo é mundo existem preconceitos. E assim será por que é difícil mudar a cabeça de tantos seres humanos carregados de ódio, tantos moralistas. Tanta gente que insiste em julgar os outros. Isso não vai mudar! E eu sei que tenho que me acostumar.<br /><br />Até por que, eu moro numa cidade onde conheço muita gente, tenho meu emprego e querendo não por imposição da sociedade fico obrigada a me privar das minhas vontades e expressar minha verdade, meu sentimento, meu desejo. <br /><br />E muitas vezes, fico deprimida por não poder fazer muita coisa para mudar a cabeça dessa gente que vive criando conceitos e achando que todo mundo deve seguir padrões. Outras vezes, porém, me sinto feliz por não ser uma pessoa padronizada. Uma pessoa que segue conceitos tolos do homem.<br /><br />Fico realmente triste em ver como as pessoas se preocupam com o que outro é e com o que o outro faz. Querem brincar de Deus e dizer “você vai pro inferno por isso e por aquilo”...E no fundo ninguém é bom o bastante e correto o bastante para dizer o que é certo ou errado, para julgar o outro simplesmente por ele não seguir o que eles querem.<br /><br />Diversidade! Diversidade está presente em tudo, na música, na cultura, nas religiões, nos esportes, na dança...etc... O mundo é diversidade! <br /><br />Cada um tem direito de viver sua vida do seu jeito. Eu não quero ser militante e nem revolucionária. Eu quero apenas liberdade para expressar meus sentimentos. Eu quero apenas andar na rua e ser tratada normalmente, como ser humana que sou. <br /><br />Ser humana que ama, que chora, que sofre, que trabalha, que estuda, que corre atrás dos sonhos, que tem respeito pelas diferenças. <br /><br />Mesmo assim, sem a liberdade... Eu prefiro mil vezes amar do meu jeito. O amor sem preconceito que eu aprendi a viver. O amor que é tão bonito e tão puro quanto qualquer outro amor. O amor de uma mulher por uma mulher.<br /><br />(ficou meio melancólico esse texto, talvez dramático, mas é o que eu penso e sinto)<br /><br />Abraços a todas!femmehttp://www.blogger.com/profile/08392105180147813311noreply@blogger.com10tag:blogger.com,1999:blog-6404424537740482592.post-30293009060918328902011-06-24T11:02:00.000-07:002011-06-24T11:19:08.086-07:00SEMPRE ESCONDI...Eu sempre mascarei de mim mesma a vontade que eu tinha de estar com uma mulher. Quando sonhava com isso eu dizia pra mim que aquilo era só sonho. Sonho que se sonha só! <br /><br />Às vezes andando pela rua, enquanto estava indo para o trabalho, eu olhava para alguma garota que suspeitava ser homossexual e pensava "Uau". Na verdade eu tinha inveja das mulheres que tinham a coragem de assumir sua condição e tinha uma vontade enorme de saber como era sentir uma mulher.<br /><br />Graças que eu tive "coragem". Por que a gente sabe que é preciso ter muita coragem pra sair do fundinho do armário né! <br /><br />E acho que como qualquer outra coisa... a primeira vez a gente nunca esquece. A gente não esquece o primeiro amor, a primeira transa (mesmo que dolorosa e com um homem), e a gente não esquece a primeira mulher que fez uma revolução em nossa vida e nos fez ter coragem de sair da casca... <br /><br />Aquele dia chuvoso vai ficar pra sempre na minha memória. A forma como eu tremia todinha... e a forma como fiquei depois que ela foi embora. Meu corpo parecia estar em outro mundo. Um mundo novo e cheio de armadilhas. Perigos, medos, preconceitos! Ali estava eu, como uma criança que tinha feito arte, mas que se sentia mais feliz do que ninguém.<br /><br />Só que... como nada na vida é perfeito, aquela saída da casca deu inicio a pior fase da minha vida. Não gosto de lembrar do sofrimento da minha mãe, da forma como ela me olhava triste e das lágrimas que corriam do seu rosto. Não gosto de lembrar das coisas que escutei dos meus irmãos e da minha mãe. <br /><br />Hoje, a tempestade já passou. Eu sei que outras vão surgir. Por diversos outros motivos..<br /><br />Fato é que eu não consigo e acho que não quero que a minha vida seja diferente. Eu me sinto feliz de ser quem eu sou. Do jeito que sou. Lésbica, gay, homossexual, sapatão. Chamem como quiserem. <br /><br />A sensação de ser tocada por uma mulher é algo sem explicação. Os lábios suaves, a pele macia, o cheiro, os cabelos, as curvas. EU gosto disso! Eu gosto mesmo que não tenha liberdade como gostaria de ter para gritar ao mundo essa verdade...<br /><br />No próximo texto vou escrever sobre essa "falta" de liberdade do mundo Gay. <br /><br />BEIJOS A TODASfemmehttp://www.blogger.com/profile/08392105180147813311noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-6404424537740482592.post-49543329903187542562011-06-24T10:28:00.000-07:002011-06-24T10:58:30.689-07:00Já faz tempo...Já faz tempo, mas algumas coisas não mudam. Certas pessoas (especialmente da sua família) vão continuar te olhando com aquela cara de quem pensa "Coitada dessa guria, é sapatona, que decepção pra mãe dela". Outras vão te olhar e dizer "Fulana você está no pecado, não segue a palavra, você vai pro inferno".<br /><br />é praticamente natural vindo de uma sociedade que ainda tem preconceito com negros, deficientes, obesos, albinos, etc. Isso não vai mudar. As pessoas até podem respeitar, mas nunca e jamais vão deixar de lado o preconceito que foi plantado em suas raizes. Piadinhas sempre vão existir e temos que conviver com elas.<br /><br />às vezes alguns comentários até incomodam um pouco. Dá uma vontade louca de chegar e falar umas boas pra certas pessoas, e depois mandar a merda. Mas, logo eu penso: Pra quê? Não adiantaria nada. Seria perda de tempo e além do mais isso só demonstraria que eu realmente me importo e me preocupo com o que falam eles.<br /><br />Sim! Em alguns momentos eu ainda me preocupo com o que dizem, mas finjo não me importar e logo esqueço. Não quero dar esse gostinho para a sociedade.<br /><br />Outro dia fiquei sabendo por uma amiga sapatinha que uma colega de trabalho estava espalhando pra todo mundo que eu tinha me assumido e tava morando com uma mulher. Eu podia ir lá tirar satisfações com a fulana, mas preferi ficar na minha. Deixa essa coitada pensar o que quiser. <br /><br />Ainda ontém, minha mãe me ligou dizendo que uma tia beata disse que não era pra eu abandonar a igreja, mas que eu não posso comungar. Eu dei risada.<br /><br />Primeiro por que sou absolutamente desprendida dessa coisa de religião e principios. Eu acredito em Deus do meu jeito! Não preciso de doutrinas criadas pelo homem. Homem que gosta de brincar de Deus e quer sempre impor suas vontades na sociedade. Ou alguém ainda acredita que Biblia nunca foi modificada pelo homem para seu beneficio proprio??Hem? Um livro de mais de 2 mil anos? Do jeito que o homem é um ser maldoso! Bom, mas não vou entrar no tema religião, até por que não é meu foco.<br /><br />Não dei bola para o que a tia beata falou por que tenho a minha consciência tranquila referente a pecado. Pecado é o que fazem esses politicos corruptos. E se amar for pecado então... o que é certo???<br /><br />Um padre disse pra mim que eu não sigo a palavra e por isso não vou pro céu. Educadamente eu respondi que se eu não vou pro céu por que amo pessoa do mesmo sexo, ninguém vai. Por que ninguém nesse mundo segue totalmente a tal "palavra" e ninguém nesse mundo é perfeito o bastante para nunca errar. Nem mesmo eles, esses hipócritas que ficam pregando coisas que nem eles cumprem. <br /><br />Deve ter bem pouca gente no céu não acham?<br /><br />Eu já sofri muito com os comentários das pessoas e acredito que muitas de vocês sofrem, ou vão sofrer. Hoje eu aprendi a enfrentar essas coisas. Por isso, quando alguém te olhar fazendo carão, quando alguém vier com papo de principios. Não dê bola. No fundo são todos uns coitados!<br /><br />FIM<br />e obrigado pelos comentários!!!!!!!!!!<br />É isso que eu penso.femmehttp://www.blogger.com/profile/08392105180147813311noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-6404424537740482592.post-87969112863390296142011-05-10T15:25:00.000-07:002011-05-10T15:39:18.655-07:00As amizades que perdi...Eu tinha muitos amigos heteros enquanto estava no armário. Nunca me abri com nenhuma das minhas amigas, exatamente por que tinha medo de perder essas amizades.<br />Demorou um tempo para que eu tivesse coragem de contar e fiz isso primeiramente por e-mail. Sempre fui melhor com as palavras escrevendo...<br /><br />Passei uma tarde toda elaborando um texto enormeee contando aos meus melhores amigos sobre a minha sexualidade. Envie para todas de uma vez só num impulso de coragem. As respostas? Bom elas foram positivas, todas disseram que nada ia mudar, que continuariam minhas amigas, etc e tal. Mas, não foi assim que aconteceu na prática.<br /><br />Todas aquelas amigas as quais eu tinha consideração foram aos poucos se afastando. Nunca mais recebi convites para fazermos as coisas de antes. Nunca mais recebi telefonemas, e-mails, scraps. NADA! Simplesmente acabou. E pior, essas mesmas amigas as quais eu tinha tanta consideração e respeito, passaram a me procurar somente quando precisavam de favores. Uma roupa emprestada, uma ajudinha pra isso ou pra aquilo.<br /><br />Entretanto, novos amigos surgiram. Novos e importantes amigos. Na verdade eu aprendi a dar valor pra pessoas mais simples, aquelas pessoas que tinham consideração por mim e que eu não dava muita bola. Para mim isso também serviu de lição.<br /><br />Em casa com a minha mãe, foram meses convivendo no sofrimento, com brigas constantes, ouvindo e falando coisas horriveis... até que eu criei coragem e sai de casa (ou melhor, fui expulsa)...rs, mas confesso que foi a melhor coisa que aconteceu.<br /><br />Os amigos, muitos dos vários colegas dos tempos de colégio não sabem. Poucos sabem. Dos que sabem, muitos se afastaram. Outros se aproximaram e foram mais compreensivos do que eu imaginava.<br /><br />A vida é assim, um perde e ganha.<br /><br />No meu caso, valeu a pena enfrentar meus medos, minhas angustias, minha família...<br />No meu caso valeu a pena sair do armário e viver uma vida que eu talvez não tinha imaginado, mas desejava mesmo que involuntáriamente.<br /><br />Eu aprendi e continuo sempre aprendendo a me aceitar. <br />Eu aprendi que não sou um extraterrestre como eu pensava ser no começo.<br />Eu aprendi que como eu, várias pessoas passam por essa turbulência de aceitação.<br /><br />FIMfemmehttp://www.blogger.com/profile/08392105180147813311noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-6404424537740482592.post-72385310933660745462011-05-03T14:53:00.000-07:002011-05-03T15:29:38.144-07:00SAINDO DO ARMÁRIO...Depois da grande decepção... eu segui em frente. Mesmo sofrendo com as minhas dúvidas e sofrendo por essas paixões malucas. Pensei que talvez as garotas tivessem medo de se relacionar comigo, pelo fato de eu estar me descobrindo. Elas queriam garotas seguras e não alguém como eu, o que é natural. Isso foi mudando com o tempo...<br /><br />Ninguém imagina como é essa batalha. Uma batalha psicológica que chega a ser inenarrável. Nós não escolhemos gostar de outra mulher, isso acontece de forma natural, assim como é natural sentir medo desse sentimento.<br />Eu mesma, tantas vezes tentei fugir dos meus pensamentos e das minhas vontades. É confuso no começo. Em alguns momentos me sentia um extraterrestre, uma louca.<br /><br />Mas, um dia eu tive coragem de enfrentar meus medos. Um dia eu consegui sair da minha casca. E foi é claro por causa de uma menina. Era bonita demais e foi ela que me fez querer abrir o jogo em casa. Eu já não suportava mais a sensação de mentir. Até por que odeio mentiras e mentir para minha família era como levar uma facada por dia. <br /><br />Comecei contando para o meu irmão... por e-mail, pois não tinha coragem de falar pessoalmente. Depois para minha irmã também por e-mail. <br />Ambos ficaram em estado de choque, conversaram e decidiram que eu era irmã deles e que isso não mudaria, pois eles me amavam do jeito que eu era. Depois, eles se encarregaram de abrir o jogo para minha mãe. <br /><br />Rios de lágrima é pouco. As conversas alternavam entre lágrimas, gritos, desabafos...<br />Os dias em casa eram os piores possíveis. Ao mesmo tempo que eu ficava perdida com meus sentimentos, estava ficando com a garota e vivendo a maior batalha da minha vida em casa. Em alguns dias não havia conversa em casa, todo mundo se ignorando.<br /><br />Meus irmãos alternavam muito no sentido de me dar apoio, ficavam muito confusos e eu entendo eles. De certa forma eu sabia que não era simples para eles entenderem e aceitar isso. Quanto mais para minha mãe com seus conceitos religiosos.<br />Na verdade, o maior medo deles era "o que os outros vão falar". E esse no fundo também era o meu medo embora eu não admitisse isso.<br /><br />Porém, o tempo cura tudo. E com o tempo as coisas foram mudando. Minha mãe fez terapia, contou para o resto da família e hoje todo mundo sabe e me respeita do jeito que eu sou. Procuro me manter discreta no ambiente de trabalho e no meu dia-a-dia e nada mais. Faço isso para não criar conflito apenas. Querendo não preconceitos existem, por isso é melhor se preservar de algumas coisas...<br /><br />Essa batalha de sair da casca é para poucos e é preciso ter coragem sim! Talvez, devido a tantos paradgimas, tantos conceitos religiosos, tantas idéias que são impostas pela sociedade, a maioria das pessoas que sentem desejo por outra do mesmo sexo acabam vivendo para sempre na casca. Muitas em casamentos frustrados, tantas outras casadas de fachada e aprontando fora do casamento. O que eu acho muito pior do que assumir a homossexualidade.<br /><br />Mas, hoje eu sei que valeu a pena enfrentar tudo aquilo. Valeu a pena pela minha felicidade. Valeu a pena por que hoje eu me sinto bem podendo viver meus desejos. Por que eu mostrei para muita gente que não era nenhum bicho de sete cabeças eu ser homossexual, que não era nada de tão absurdo assim, que eu não deixei de ser eu mesma por ser assim, que eu não deixei de ter carater por que eu gosto de mulher...<br /><br />Alguns dos meus familiares inclusive, foram surpreendentes na aceitação. Conheceram minha companheira numa boa e a trataram bem. Claro que sempre tem aquele que fala mal pelas costas, que te olha meio de lado, mas eu ignoro e pronto. Dane-se. Ninguém paga minhas contas (claro hoje sou independente e esperei ser para abrir o jogo em casa, na adolência seria muito complicado fazer isso).<br /><br />Vou continuar escrevendo sobre isso, por que na verdade sei que a descoberta é lenta. A aceitação consigo mesma é mais ainda. Demorou anos para mim... <br /><br />No próximo texto vou falar sobre os amigos que perdi e sobre o que mudou na minha vida... e depois sobre MULHERES... como são belas as mulheres...<br /><br />Abraços a todas as minhas leitorasfemmehttp://www.blogger.com/profile/08392105180147813311noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-6404424537740482592.post-12285500784237948102011-03-09T14:40:00.000-08:002011-03-09T14:52:57.594-08:00continuando...A batalha psicologica... Nossa! Como foi difícil e como demorou para passar. Eu achava que ia enlouquecer. Cheguei a pedir a Deus que me levasse embora desse mundo louco. Eu me achava anormal, diferente, uma louca. <br /><br />Não parecia certo para mim, uma garota criada dentro de conceitos religiosos e padrões, gostar de mulheres. Como era difícil admitir isso para mim mesma, como era difícil pensar em de que forma eu iria contar para minha mãe, meus irmãos... minha família. E meus amigos?? Como será que reagiriam?? E minha vida profissional?? Nossa <br /><br />Às vezes eu ficava horas chorando e pensando nisso tudo. Mas, foi graças àquela paixão maluca por aquela moça de sorriso largo e brilho no olhar que eu resolvi enfrentar tudo. Ela definitivamente tirou meu chão. Perdi 8Kg quando me apaixonei por ela... e depois que pela primeira vez eu beijei seus lábios, eu entendi que era isso que me fazia feliz e que ser feliz era o que eu queria para minha vida. Daquele dia em diante eu pensei "seja lá o que for é isso o que eu quero pra mim... vou ser feliz".<br /><br />Bom, nosso romance não chegou muito longe, por que da mesma maneira como ela me encantou, me decepcinou quando me escreveu depois de 3 meses juntas, dizendo que era apaixonada por outra e ia lutar pelo amor da outra. Pensa numa tarde de sábado chorando sem parar?? Pois, foi assim que fiquei: aos prantos! Entretanto, aquela louca paixão me fez ir adiante e assim desejei conhecer outras pessoas e comecei a preparar o terreno em casa por que mais cedo ou mais tarde eu iria abrir o jogo.<br /><br />CONTINUA...femmehttp://www.blogger.com/profile/08392105180147813311noreply@blogger.com7tag:blogger.com,1999:blog-6404424537740482592.post-66811029239915472432011-03-01T13:23:00.000-08:002011-03-01T13:36:23.168-08:00Saída do Armário Parte IVcontinuando... depois de váriooooooos tempos sem atualizar... a pedidos das leitoras... antes de tudo obrigado a todas pelos recados!!<br /><br />Mas, vamos ao que interessa...<br />A batalha psicológica durou muito tempo. Me atormentou por vários anos, talvez por que eu tinha que vencer meus próprios preconceitos, meus medos, meus fantasmas.<br />Era estranho para mim mesma, aceitar que eu gostava de mulheres. Já havia namorado e ficado com meninos e aquilo parecia fazer sentido. Parecia, por que no fundo eu sentia um vazio que eu não sabia explicar.<br /><br />Penso que é normal essa confusão mental quando a gente decide sair do armário, se libertar. Eu sempre soube da minha inclinação para mulheres, desde os tempos de colégio, quando via as meninas passando... mesmo assim foi bem dificil. Uma das coisas que mais me ajudou foi ler. Ler tudo que eu pudesse a respeito, saber que o que aconteceu comigo também acontecia com outras pessoas. Foi por isso que criei este blog e resolvi contar a minha história, pois sei que existem outras pessoas que passam vivem as mesmas dúvidas.<br /><br />Bom, depois de um tempo na batalha para me aceitar e parar de uma vez por todas de afastar os pensamentos quando eles vinham, conheci uma garota que me enlouqueceu definitivamente. Daquele tipo de paixão avassaladora sabe?! Eu passava noites e dias pensando naquela menina que era comprometida (com outra menina). Nós nos conhecemos por acaso e ficamos amigas. <br /><br />Um dia, depois de uma longa tarde de conversa ela me disse que tinha sonhado comigo e que estava com vontade de uma fazer uma coisa, porém não podia, e eu respondi que entendia a situação, mas usei a minha frase favorita "é melhor se arrepender de algo que a gente fez, do que se arrepender daquilo que deixamos de fazer". Foi um único beijo, um único abraço, um único momento que me fez de uma vez por todas querer assumir minha orientação sexual diante da minha família.<br /><br />E continua... <br /><br />(agora vou começar a contar como foi minha saga com a família e minha saída de casa)<br /><br />Abraços a todas leitorasfemmehttp://www.blogger.com/profile/08392105180147813311noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-6404424537740482592.post-85873633216414331272010-05-21T12:12:00.000-07:002010-05-21T12:31:48.638-07:00Saída do Armário - PARTE III<strong>PARTE III<br /><br />Continuando...<br /><br />Aos 17 anos quando comecei um namoro sério e precipitado com um garoto, não era ainda o momento certo, nem a pessoa certa. Eu me achava adulta e ainda era uma criança que nem sabia direito o que queria da vida. Mesmo assim, namorei por mais de 3 anos, um namoro que começou bom como todo namoro e foi ficando intolerável com o tempo. Eu era infantil, possessiva, vivia fazendo cobranças. Ou seja, não estava pronta para um relacionamento sério. E para falar a verdade, nunca foi amor o que eu achava que era amor. Era apego, convivência e nada mais. De qualquer modo eu não recebia o que eu esperava receber daquela pessoa, que me fez sofrer, mas me proporcionou também bons momentos. Por isso, eu sempre digo que tudo na vida tem um lado bom e sei que não foram anos jogados fora. Foram anos de aprendizado e experiências. <br /><br />Foram durante esses anos de namoro que eu me apaixonei pela primeira vez por uma mulher. Não lembro quantos anos eu tinha, lembro que eu já estava fazendo faculdade e conheci aquela garota através de amigos. Tornamos-nos grandes amigas, conversávamos e nos víamos todos os dias na faculdade e a amizade foi tomando proporções maiores ao ponto de eu não conseguir mais ficar longe daquela menina. Eu sentia ciúmes dela com as amigas, eu sentia necessidade de agradá-la e vê-la todos os dias. Precisávamos nos falar todo dia e eu fazia declarações de amor em forma de amizade, achando que aquilo era apenas um sentimento forte por uma grande amiga. Mas, no fundo eu me sentia atraída por ela, pela sua beleza, seu cheiro doce, seus cabelos longos e sua pele macia igual de criança pequena. Comecei a sonhar com freqüência que estávamos nos beijando e sempre que acordava desses sonhos eu ficava angustiada querendo que aquilo fosse real.<br /><br />No ano seguinte meu namoro terminou e depois disso tive mais dois namoros que não deram certo. Fiquei amiga de outras meninas e comecei a sair como uma louca. Entrei numa vida de festas e bebidas, baladas todos os finais de semana. Quando o namoro terminou me afastei um pouco daquela amiga que me despertava aquelas sensações que eu não queria sentir. <br /><br />Eu havia trocado de curso na faculdade pela segunda vez e no curso novo conheci uma garota que me chamou atenção pelo estilo irreverente de ser e se vestir. Ela tinha uma tatuagem enorme que chamava atenção, cabelos loiros, cintura fina e lábios carnudos, era muito maluca e foi à primeira pessoa que me aproximei no curso. Não sei explicar, mas sempre tive tendência a me aproximar de meninos gays e mulheres bonitas ou cheias de estilo. Enfim, fiquei amiga daquela garota e acabei descobrindo que ela ficava com meninas, subitamente quando soube disso eu resolvi dizer a ela que sabia, e ela apenas admitiu. Por um momento pensei em revelar que eu tinha interesse em beijar uma mulher. Porém, fiquei com receio e apenas disse que não tinha nada contra. A amizade continuou até um certo dia, numa festa, onde haviamos bebido muito e acabou rolando um beijo meio sem querer e depois desse vários outros... <br /><br />Mas, não passou disso e continuamos apenas na amizade.<br /><br />Porém, eu tinha certeza que aquele simples beijo, induzido por um pouco de bebida alcoolica tinha mudado minha vida. Comecei a querer mais, eu precisava viver mais daquilo que me despertava tanto interesse. Ficar com mulheres!<br /><br />No ano seguinte, eu conheci uma nova garota na faculdade. Surgiu uma grande amizade, saíamos juntas, nos víamos diariamente, ligávamos, fazíamos coisas juntas nos finais de semana. Começamos a freqüentar a casa uma da outra e novamente eu me apaixonei. <br />O cheiro dela, os cabelos, o carinho que ela demonstrava por mim, tudo aquilo me trazia sentimentos estranhos. Nós duas éramos muito ligadas, não conseguíamos mais viver longe uma da outra. Trocávamos presentes, declarações de amor, carinhos, abraços, e-mails, enfim... Coisas de pessoas que se gostam. <br />Eu vivia pensando em ter algo com ela, sentia muita vontade de beijá-la, mas faltava coragem. Costumavamos nos abraçar antes de dormir, e dar um beijo no rosto de boa noite, numa noite dessas no escuro o beijo acabou saindo na boca e então criei coragem e beijei minha amiga, ela correspondeu...<br /><br />Ficamos constragidas no primeiro momento, mas depois acabamos deixando as coisas acontecerem, o sentimento entre a gente aumentou e começamos a nos relacionar. Ficamos algum tempo juntas, mas ela acabou voltando pra vida "hetero".<br />Ela tinha medo da situação e da família, e eu também. Por isso resolveu pular fora daquilo. Mas, eu não conseguia mais, por que gostar de mulheres era fascinante para mim...<br /><br />Após isso fiz novas amizades, conheci muitas meninas e muitas vezes eu sonhava que beijava mulheres, inclusive amigas minhas. Eu sabia que não era normal, que não era somente porque eu me apegava demais nas amizades. Era algo intrínseco em mim que eu não queria admitir para mim mesma, mesmo depois das experiências e de ter me apaixonado por mulheres. Sempre tentei esconder isso por que eu não queria aceitar nem admitir, e muito menos dizer para alguém que eu me sentia atraída por garotas.<br /><br />E assim eu fui levando, em alguns momentos parecia que eu ficaria maluca de tanto pensar. Passava noites em claro, sentia dores de cabeça, tentava desviar aqueles pensamentos. Achava tudo muito errado, muito absurdo e no fundo eu não sabia quem eu era...<br /><br />Sempre aproximava de pessoas que eu sabia quem eram Gays, talvez por que me identificava de alguma forma com aquelas pessoas. Sempre admirei as relações de mulher e mulher. Sentia inveja disso e ao mesmo tempo tinha um FALSO preconceito que eu inventava para disfarçar para o mundo os meus desejos escondidos. <br /><br />Enfrentei aquela dita batalha psicológica que algumas de nós enfrentamos ao descobrir que estavámos caminhando por um caminho, mas no fundo queríamos caminhar por outro...<br /><br />E CONTINUA...</strong>femmehttp://www.blogger.com/profile/08392105180147813311noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-6404424537740482592.post-58434924534918266402010-05-20T07:31:00.000-07:002010-05-20T07:37:35.852-07:00Saída do Armário - PARTE IIContinuando...<br /><br />Na quinta série do ensino fundamental troquei de colégio, sai da escola municipal e fui para um colégio particular. Foi assustador. Eu me isolava de todos, pois tinha vergonha de ser uma menina gordinha. Passava os intervalos isolada de todos com medo da aproximação das pessoas. O fato de eu ser gordinha era motivo de gozação para muitos, o que me tornava uma menina tímida e retraída. <br /><br />Aos 11 anos resolvi que iria emagrecer e comecei uma dieta, no começo eu não contei para ninguém, mas quando minha família percebeu que eu estava tentando emagrecer, não somente me apoiaram como colaboraram. Fui perdendo peso aos poucos junto aos quilos perdidos eu perdia também a timidez. Era como se eu estivesse dando um cala boca nas pessoas que riam de mim. Era uma superação. <br /><br />Na oitava série do ensino fundamental, 1997, aos 13 anos e já magra, comecei a fazer amizade com algumas meninas. Não tenho dúvidas de que elas se aproximaram de mim por pena. Afinal, eu era antes um “bichinho da goiaba” gordinho que andava igual menino e não tinha amigos. Foram minhas primeiras colegas. Eu realmente tinha um jeito “meio menino” de ser, achava minhas amigas lindas, mas também achava os meninos bonitos. Não sabia exatamente qual sexo me atraia, porém como eu queria ser aceita pelo grupo fiquei com um menino naquele ano, pressionada pelas colegas que fizeram os "rolos". <br /><br />Meu grande ano foi 1998. Quando fiz minha primeira amizade verdadeira, uma amizade que continua existindo até os dias de hoje. Foi à primeira pessoa com a qual eu dividi um pouco do que eu era. A única amiga que eu confiava para contar minhas angustias e que também ajudou muito com a minha timidez. <br /><br />Nesse ano eu fiz todas as coisas erradas possíveis e fui reprovada de ano no colégio...rs <br />Acredito que extrapolei quando me libertei das minhas próprias “grades”. Queria recuperar o tempo perdido dos anos anteriores então cai na bagunça.<br /><br />Acho que a adolescência é uma fase marcante na vida da gente. São tantas experiências, tantas frustrações, tantos desamores e tantas coisas para aprender, sem contar a pressão para que você seja maduro e cresça, sendo que muitas vezes você ainda não está pronta para isso. <br />Os pais ensinam, a escola ensina, mas a vida ensina as maiores lições que a gente precisa aprende.<br /><br />Aos 15 anos tive meu primeiro namoradinho, um carinha mais velho que tinha planos para o futuro e eu simplesmente uma adolescente em busca de aventuras. Ele foi à primeira pessoa com a qual eu quase me relacionei sexualmente. Como era mais velho, queria dar um passo a mais no namoro. Porém eu não me sentia pronta para aquilo e não fui adiante. (UFA GRAÇAAAS A DEUUS EU NAO FIZ ISSO)<br /><br />Nessa fase da minha vida, eu já não pensava mais se gostava de meninos ou meninas, ficava com meninos e pensava “é isso” e pronto. A batalha comigo mesma ainda não havia começado. Porém, sempre que escutava o Renato Russo cantando “eu gosto de meninos e meninas” eu pensava, eu também gosto de meninas...<br /><br />rs<br /><br />No segundo ano do segundo grau, aos 16 anos eu já havia ficado com alguns garotos, fazia amizades facilmente, era muito espontânea, meio maluca até. Fiz milhares de coisas que fazemos quando somos adolescentes e nossos pais nem sonham. Mas, não me arrependo de nenhuma delas. Sei que tudo aconteceu por algum motivo. Tudo é experiência e talvez se nada tivesse sido assim eu não teria histórias para contar e não teria aprendido nada com a vida.<br /><br />Bom, eu andava com meninas que ficavam com meninos, então eu ficava com meninos também. Porém, sempre fui uma admiradora das relações entre meninas. Lembro-me que no colégio onde estudei havia um casal de meninas e todas as outras viviam falando das duas maldosamente, e eu sempre achava um máximo elas viverem aquilo sem medo de nada e de ninguém não se preocupando com o preconceito das pessoas...<br /><br />CONTINUA...femmehttp://www.blogger.com/profile/08392105180147813311noreply@blogger.com6tag:blogger.com,1999:blog-6404424537740482592.post-66516960048569426422010-05-19T12:24:00.000-07:002010-05-19T12:46:19.989-07:00Saída do Armário - PARTE IBom, parece meio louco tornar pública a minha vida assim dessa forma, mas sei lá por que tenho vontade de dividir com vcs como foi que aconteceu comigo. Como eu me descobri, como eu sai do armário e entrei de vez nessa vida que eu sempre quis.<br />Acho que pode ajudar algumas pessoas que tem medo ou que estão em dúvidas... ou não...<br />Pode ser talvez apenas uma história louca, de uma louca mulher que gosta de mulheres e é feliz assim...<br /><br />hoje começo a dividir com vcs minha história, o começo é chatinho, vai falar um pouco da minha infância e adolescência, mas eu sei que é lá que tudo começou...<br />espero que gostem<br /><br />um abraço a todas!<br /><br /><strong>PARTE I</strong><br /><br />Este relato surgiu da vontade de compartilhar minha história com pessoas que talvez tenham vivido situações parecidas, ou que estejam vivendo. De certa forma não deixa de ser uma biografia, porém com intenção de dividir os sentimentos, as frustrações, as dificuldades e os bons momentos vividos durante a minha experiência, uma vez que muitas pessoas passam por esse tipo de situação, enfrentam as mesmas dificuldades que enfrentei e muitas vezes não podem compartilhar. <br />O relato começa com um breve resumo da minha infância e adolescência, uma vez que é a partir desses momentos que surgem as primeiras dúvidas quanto a minha orientação sexual. <br />Não cito nomes das pessoas pra preservar e respeitar é claro!!!<br /><br /><br />Tudo começou em outubro de 1983, numa noite de domingo, naquele dia nascia uma pequena menina, com um pouco mais de 3 Kg , olhos verdes e cabelos claros. Nesse caso, quando resolvi vir ao mundo, meu pai estava num jogo de futebol e veio para casa às pressas levar aa mãe ao hospital, quase nasci dentor de um fusca que meu pati tinha naquela época. <br />Meus irmãos, mais velhos ficaram muito contentes pela irmãzinha que acabara de nascer. Eu era o xodó da família (até revelar que era Lésbica, depois disso passei a ser ovelha negra...rs vocês vão entender mais a frente)<br /><br />O meu nascimento foi a última fase do “felizes para sempre” dos meus pais que se separam quando eu tinha 3 anos de idade. Infelizmente meu pai tinha problemas sérios com dependência química, e tem até hoje. <br />Após a separação dos meus pais, minha mãe precisou ser forte, batalhando sozinha pelo futuro dos filhos, lutando para nos dar uma vida digna, e além de enfrentar essa batalha, ela ainda travava uma verdadeira guerra consigo mesma, devido ao amor que cultivava pelo meu pai, mesmo sabendo que ele não conseguia se afastar da dependência química e viver uma vida normal ao lado da sua família. Família que ele abandonou.<br /><br />Aos 04 anos de idade comecei a freqüentar uma escola Municipal que ficava próxima a minha casa. Contam-me que eu era uma criança muito sapeca, que fugia da escola, me escondia embaixo das mesas e fazia coisas bizarras. Aos cinco perdi minha avó que era quem cuidava de mim enquanto minha mãe trabalhava pra sustentar a gente. E aos 07 anos de idade, meu irmão mais velho saiu de casa. <br /><br />Minha avó não me deixava brincar com meninos, por que temia que brincando com meninos eu me tornaria "um menino"... Ela percebeu de fato que gostava de brincadeiras de meninos desde pequena. <br /><br />Não lembro de ter sentido falta do meu pai, talvez por que fosse muito pequena quando eles se separaram. Nunca fez diferença na minha vida vê-lo ou não. Sempre foi como um estranho, alguém que eu não conseguia aceitar devido às tristezas que trouxe para a família.<br /><br />Quando criança eu era uma menina moleca. Gostava de aventuras, subir em árvores, andar nos muros e jogar futebol. Nunca gostei muito dessas brincadeiras de boneca e casinha, como toda menina que se preze, embora eu também tenha brincando. Lembro-me que quando brincava de casinha o casal sempre se separava ou brigava, ou seja, nunca viviam felizes para sempre. Geralmente brincava no meio dos meninos que eram meus primos e quase sempre era futebol. <br /><br />Desde os tempos de infância, muita gente comentava que eu seria “mulher-macho” expressão que usavam para denominar a palavra “lésbica”. Tios e professores falavam isso para minha mãe, com razão, pois eu realmente agia como um menino jogando futebol e brigando com meus primos.<br /><br />PS:. MAS HOJE EU SOU UMA SAPINHA BEM FEMININA PODEM APOSTAR!!!<br /><br />Continua... (pq se não vai ficar muito grande pra ler)...rsfemmehttp://www.blogger.com/profile/08392105180147813311noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6404424537740482592.post-47434006718917557572010-04-10T09:06:00.000-07:002010-04-10T09:07:30.716-07:00Qualquer coisa sem sentido, escrita por mim...Não sei por que, mas hoje é um dia daqueles.<br /><br />Um dia daqueles que dá vontade de ouvir musica bonitinha, dessas que falam de amor. “Hoje eu preciso te encontrar de qualquer jeito nem que seja só pra te levar pra casa”.<br /><br />Ao invés do rock que toca no meu fone. <br /><br />Tudo bem! Podem rir por eu ser romântica às vezes. Nem ligo! Eu gosto de dar carinho e foda-se quem não gosta (ui). Mas é a real. Carinho é bom e todo mundo gosta. Quem não gosta é louco. Vai dizer? Pouco bom ficar no colinho de alguém que você gosta ganhando um cafuné e uns beijos. Hem? Hem? <br /><br />Hoje é um dia daqueles que eu queria ficar no quentinho, bem juntinha de alguém especial. Naquele calor gostoso de dois que viram um só. “No calor da hora, meu bem você disse que não”. Debaixo das cobertas, sentindo pele na pele (adoroo). <br /><br />Hoje é um dia daqueles que eu queria dormir de conchinha, sem precisar fazer nada (meio difícil rs) apenas ficar curtindo o momento e acordar mais cedo só pra levar café na cama. <br /><br />É! Eu gosto de agradar quem me faz bem. Não que eu seja uma boba iludida com o amor, mas é que eu gosto de ter alguém mesmo sabendo que isso me deixa vulnerável a levar umas lambadas da vida. Acontece! Eu to aqui nesse mundão de Deus pra viver e aprender. Pra sentir, pra querer, pra errar, pra acertar, pra cair, levantar, amar, deixar de amar e amar novamente. <br /><br />Seja como for... Não importa! Hoje eu to com vontade de ter alguém pra esquentar meu pé na hora de dormir, só pra eu não precisar dormir de meia. Alguém que quando acordar me beije na nuca só pra dar aquele arrepio gostoso que me faz lembrar “que bom que você está aqui”... (quase senti o arrepio só em imaginar...rs)<br /><br />Acho que é por que o sol apareceu. O sol me deixa bem!<br /><br /> “Quero um amor maior, amor maior que eu”.<br /><br />Ufa! Eu realmente estava ficando entediada com tanta chuva. “Por favor, chuva ruim não molhe mais o meu amor assim”. <br /><br />E eu até gosto desse friozinho que faz aqui no sul (quando tem sol). Na verdade eu sou mais inverno do que verão. Não vou entrar em detalhes sobre meus motivos... <br /><br />Mas, fico pensando em algo do tipo: eu + companhia = duas... Tomando um vinho ou qualquer outra bebida quente acompanhada de uma janta preparada por mim. <br /><br />Ou então pipoca, chocolate e filme. “Na rua, na chuva, na fazenda, ou numa casinha de sapê”.<br /><br />Juro que eu adoraria se existisse um método de tele-transporte pra me levar onde eu quisesse. Ok! Eu sei, não existe!<br /><br />“Quero te encontrar, você pra mim é tudo minha terra, meu céu, meu mar” (na versão do Kid Abelha, ta). <br /><br />Não sei, mas hoje é um dia daqueles que fico pensando em coisas bobas, tão bobas como apenas ficar de mãos dadas no sofá da sala. “E quando eu estiver triste simplesmente me abrace, quando eu estiver louco subitamente se afaste e quando eu estiver fogo suavemente se encaixe”.<br /><br />Hoje é um dia daqueles que dá vontade de apertar alguém bem forte só para a pessoa sentir meu sentimento sem eu precisar dizer nada. E soltar um olhar 43 daquele assim meio de lado que diz “te quero vem logo”. <br /><br />“Eu gosto de você e gosto de ficar com você, meu riso é tão feliz contigo”<br /><br />E começar com um carinho de leve, beijos suaves (alternando para beijos intensos), toques suaves misturados com toques fortes, até que dois sejam um só... Enquanto no rádio toca aquela “música brega” que fala de amor.<br /><br />Ah, lembrei, o problema é... Cadê o meu alguém? <br />É vou ter que ficar só na vontade e eu odeio ficar na vontade...rs<br /><br />Droga!femmehttp://www.blogger.com/profile/08392105180147813311noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-6404424537740482592.post-40282604911368240322010-03-29T16:17:00.000-07:002010-03-29T16:33:12.715-07:00Inspirada em DjavanAo som de Djavan eu fiquei pensando sobre esse sinais...<br />Esses teus sinais que me confudem da cabeça aos pés,<br />mas que por dentro eu devoro!!! E devoraria a qualquer preço!<br />Esse olhar que não me diz exato quem tu és..<br />e ainda sim eu te devoro!<br /><br />Se antes eu sentia saudades do cheiro que não havia sentido,<br />dos lábios que não havia beijado, do abraço que ainda não tinha ganho.<br />Agora eu sinto falta de tudo isso que eu senti.<br />E eu sei que não é tão bom assim estar "ligada" a algo tão prematuro, <br />sem consistência alguma, tão incerto!<br />Agora me diz por favor, como se faz pra te tirar da cabeça?<br />Qual foi o veneno que eu bebi dessa vez que me embriagou tanto assim?<br /><br />Não, eu não posso cair em tentação!!<br />Pelo menos uma vez na vida eu preciso desprezar minha querida autora Clarice Lispector quando diz "não sei gostar pela metade...não sei voar com os pés no chão"... Eu também não!<br />Mas, somente dessa vez eu PRECISOOO ficar com os pés no chão!!<br />Preciso beber esse veneno em doses curtas... que é pra não morrer logo no primeiro gole... <br />Preciso decifrar esses sinais e saber se são reais.<br />Por que depois tudo, ficou dificil acreditar de verdade...<br />Mesmo assim, eu continuo sendo a doce sonhadora. Que vive e ama loucamente.<br />Que acredita no amor, que gosta de carinho (dar e receber)...<br />Que faz tudo por quem ama.<br />Mas, dessa vez eu preciso continuar aqui, com os pés no chão...<br />E quando e somente quando tiver certeza, me entregar!!!<br /><br />FIM<br /><br /><br />----------------------------------------------femmehttp://www.blogger.com/profile/08392105180147813311noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-6404424537740482592.post-55499263543476795532010-03-28T08:48:00.000-07:002010-03-28T09:02:42.043-07:00I'ts OverIsso aqui tá mais parado que água de poço. Mas, vamos lá! <br />Sim! Finalmente acabou meu namoro melancólico e deprimente! Foi ela, não eu. Eu chorei (é por que eu sou sentimental demais), mas depois pensei "foi melhor assim", afinal quem acompanhou o caso por aqui, viu que a coisa era complicada.<br />Aham! Dai eu descobri que ela tava me traindo. Sim! Ela já tá namorando outra. Provavelmente por isso ela era daquele jeito (explicadooo)<br />Não!! Eu realmente não sinto falta dela, não penso nela, até por que ela era uma namorada mais ausente do que presente, mesmo sendo presente. Não entendeu?<br />Ela se fazia presente pra saber o que eu tava fazendo, não se fazia presente pra ser uma namorada legal. Ponto! <br /><br />Depois do término voltei a sair, baladinhas, amigos, essas coisas...Estou bem!<br />Afinal a vida fecha uma porta, mas sempre abre outras...então vamos em frente deixando rolar, acontecer e seja como for!! Quebro a cara sim! <br />Mas, eu não vou desistir do amor! Por que? Por que eu gosto do amor!!<br />O Amor me faz bem.<br />Não sinto falta dela, sinto falta de ter alguém! Por que é simples, acho que ninguém mais que eu nesse mundo gosta tanto do amor. Eu gosto de companhia. Não gosto dessa coisa de ficar por ficar (acontece às vezes)... <br />Eu gosto de carinho, de abraço, beijo, sexo! Por isso eu gosto de ter alguém pra dividir os bons momentos ao meu lado. <br /><br />Bom! Agora não tenho, to sozinha! Me sinto bem assim também. Eu sei viver comigo só. Me gosto!!!! rs<br /><br />A vida continua, o mundo gira e sempre coisas novas surgem.<br />Vamos!!!<br /><br />E lá vou eu, uma pessoa muito agitada, sorridente, boba, feliz, intensa (sentimentalmente)... Que só quer viver e ser feliz!!!!<br /><br />e deu por que era só pra contar a quem acompanhou meu caso, que ele teve um fim!<br />Um final feliz!!! rs (se olhar pelo outro lado da coisa)<br /><br />bjooo<br />fuifemmehttp://www.blogger.com/profile/08392105180147813311noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-6404424537740482592.post-25287519149577869042010-02-18T13:35:00.000-08:002010-02-18T13:38:05.263-08:00Faltam 15 minutos, ou seja, tenho apenas esse tempo para relatar o que me veio à mente de repente... na verdade o que vejo diariamente acontecer...<br /><br />O pensamento de hoje na verdade é uma queixa que diz: Eu odeio assistir todos os dias essa disputa de “eu sei mais”.<br /><br />Imagine você tentando se concentrar no seu trabalho enquanto duas pessoas próximas passam o dia dialogando sem parar (ao menos sobre trabalho) e um quer falar mais alto que o outro e saber mais que outro e vice-versa. E ficam ali diariamente nessa disputa.<br /><br />Tenho pena quando chega uma pessoa (ah coitada) pqra perguntar-lhes algo. Algo que seria uma resposta simples do tipo “é assim ou é assado” e acaba virando uma dialogo interminável, e a pessoa ta ali querendo se “livrar” dois fulanos e voltar ao trabalho, mas não consegue por que as duas pessoas falam e falam e falam sem parar.<br /><br />E pior começam a falar coisas que não interessam e que não tem nada haver com o que a pessoa veio perguntar. Enfim...<br />Eles ficam ali naquela disputa sem fim de “eu sei mais que tu”. Falando um montão de coisa que não faz sentido falar e a pessoa coitada fica ouvindo por educação. <br /><br />No final do dia nossas cabeças ficam latejando e o humor não é dos melhores, afinal, é um saco passar o dia ouvindo duas pessoas falando sem parar e se pagando de bom, enquanto você apenas quer fazer o seu trabalho em paz. E a paz só reina, quando eles não estão por perto ou quando param de falar, o que no segundo caso é meio raro.<br />Ohhh vozes pra serem chatas assim lá no infernooo meu... <br /><br /><br />Termino dizendo: “Senhor dai-me paciência, por que se me der força eu mato meus colegas de trabalho”. <br /><br />FIMfemmehttp://www.blogger.com/profile/08392105180147813311noreply@blogger.com2