quinta-feira, 18 de junho de 2015

pior do que homem inseguro é sapatão inseguro

Eu tenho um amor... ops! Pelo menos eu acho que tenho um. Eu tenho amor desses estranhos.

Por que pior do que homem inseguro é sapatão que pensa como homem inseguro.

Sapatão inseguro é uma coisa que não dá pra explicar. É aquele tipo de mulher que tem pensamento de homem. Se veste como mulher, é feminina e vaidosa, na cama com o perdão da palavra é uma P@*#A.... mas, no dia a dia pensa igual homem. Acha que tem que ser "ogro".

Diz que carinho é besteira. Não gosta de dar carinho (mas adora receber). Discutir relação é chatice. Falar de sentimento pra quê? Dizer que gosta? Não precisa!

É sapatão que pensa como homem é foda! Piadas de mal gosto, comentários desnecessários sobre outras mulheres. Provocações sem sentido.

A pessoa passa o tempo todo querendo provocar, dizer que outra deu em cima, que fulana elogiou, que beltrano já quis pegar, que o sexo com esse ou aquele era bom, que já foi no motel tal com fulana... e por ai vai uma lista de "auto afirmação" ridícula de quem não se garante e precisa pagar vantagem.

A pessoa não sabe perder em nenhuma situação, nem mesmo na briga, quer sempre estar em primeiro lugar... coisa de homem! De macho com orgulho ferido!

Sei lá se tenho "dedo podre" ou se o problema sou eu. Nessas alturas do campeonato, com 32 anos de idade, muitos pontos de vistas, alguns relacionamentos, muito mais maturidade começo a refletir se é falta de sorte no amor ou se eu é que ando exigente demais.

É eu tenho um amor, desses confusos, que deixa a gente confusa....
Será que eu tenho mesmo um amor? Ou será que só eu tenho amor?

Ou será que me falta amor? AMOR PRÓPRIO!!!

SERÁ??????????????

fim


quarta-feira, 26 de setembro de 2012

MEU CASAMENTO LÉS



Querido diário. Ops... Querido Blog. Veja bem. Não que eu seja assim perfeita e tal. Mas, eu tentei e cansei. E acho que tão cedo não quero pensar nessa ideia de “casamento”. Sei lá. Foi desgastante pra mim... 

Acho que tirou demais a minha privacidade
E eu tenho esse lado “não me sufoque”... tipo:
 “hoje me deixa quieta que eu quero deitar na rede e pensar na vida”,
ou “vou tocar um pouco de violão pra relaxar e depois eu já te encho de beijos”,
 ou “não estou brava com você amor eu só queria ficar na net um pouquinho lendo meus blogs favoritos, será que posso”,
ou “amor minhas melhores amigas vão fazer uma janta amanha e to morrendo de saudades delas, mas como sei que você não vai deixar já avisei que não vou... ”.

Enfim, esse pequenos detalhes da minha ‘prisão domiciliar’ foram acabando com aquele amor lindo e gostoso que existia dentro do meu coração. Juro! Eu tremia toda vez que ouvia aquela frase com entonação de posse “você é minha entendeu... só minha”. Dava medo, parecia uma coisa assim “se você encostar a mão nesse violão eu te quebro toda”, ou algo do tipo “tenho ciúmes até do ar que você respira”.

Cheguei à conclusão que não consigo conviver com pessoas cheias de regras e menos ainda com excesso de posse.

Mas, enfim, tirando o que estraga. Vários momentos da vida a duas são maravilhosos. Como, acordar e receber café da manha na cama (embora tenha sido só no começo e depois eu quem levava café na cama todos os finais de semana). Aquelas flores que eu nunca recebi e esperei, mas mandei várias vezes... 

Ops  esqueci que eu tava falando do lado bom. Vamos lá! Os prós de morar junto com a mulher amada ... Um deles é acordar todo dia e sentir o cheirinho dela, aquele cheirinho gostoso que só a pele dela tem e que fez você se apaixonar. Passar a mão no corpo dela e pensar “hum que gostoso” e começar a beijar devagarinho o pescoço, as costas só pra ver ela se arrepiar toda. Dormir de conchinha todos os dias da semana. Aquela sensação de ir dormir e saber que não está sozinha, que tem alguém pra te abraçar e segurar sua mão.

Beijo na boca todo dia. Abraços e carinhos. Dengos. A companhia para aquela cervejinha na sacada no fim de tarde após um dia exaustivo no trabalho. Alguém que vai te ouvir quando você chegar em casa chateada por que discutiu no trabalho, ou quando sua mãe te falou algo que você não gostou.

É muito bom ter alguém para dividir os melhores momentos da sua vida. Os bons momentos, os maus momentos. É muito bom ter alguém que vai te colocar no colo se você estiver se sentindo triste. É muito bom ficar namorando na cama nos dias frios e de chuva... É muito bom ter companhia para o jantar todos os dias. É maravilhoso quando depois da briga vêm as “pazes” e daí... bom... rola!!! De um jeito que parece sempre mais intenso depois da briga.

É uma pena que no meu caso as coisas chegaram aos extremos, mas tenho que confessar que não tá nada mal agora... assim “free” e assumida. Coisas inesperadas acontecem (mulheres inimagináveis)...

Hehehe

Mas, isso deixa pra próxima

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Mãe eu casei com uma mulher (parte II)


...continuando... 

...dois meses depois de conhecer ela eu fui morar junto dela. Ou seja, um mês pra conseguir ficar com ela, um mês ficando, um mês namorando e depois morar juntas.

Sabem como é eu parava mais na casa dela do que na minha. Nos finais de semana praticamente morava na casa dela. Quem é do meio a mais tempo sabe como as coisas acontecem rápido né (quem tá em cima do muro uma hora vai entender o que estou dizendo). Durante a semana eu ia pra casa dela e acabava dormindo. Tinha que madrugar para ir na minha casa me arrumar para ir trabalhar. Enfim, acabei me mudando de mala e “escova de dente” para o APÊ dela.

Acredito que esse foi o erro que cometi. Eu pulei a fase "vamos namorar, nos conhecer, aprender uma sobre a outra e ver se vai dar certo". Fomos direto pro tudo ou nada. E como todo "casamento" que se preze é óbvio que no começo era tudo mil maravilhas. Aquela coisinha chamada paixão faz a gente esquecer o resto. Vivíamos nos divertindo, saindo, rindo, brincando uma com outra e pra completar rolava MUITO sexo (o que eu particularmente considero 60% de uma relação – pra não exagerar demais rsrs). Parecia uma sintonia perfeita...

Quando minha mãe soube que eu tava morando com uma mulher passou um bom tempo sem olhar pra minha cara direito. E eu enfrentei mais uma barra com a família. Tive que ir aos poucos mostrando que ela era uma mulher bacana, uma pessoa do bem. Acho que o medo da mãe era que eu chegasse em casa com uma sapa vestida de macho de boné virado pra trás. Nadaaaaa contra viu pessoal, tenho muitas amigas assim. Mas, meu lance é mulher de verdade, NEM PRECISA SER TÃO FEMININA, mas eu gosto de cabelos, peitos, bundas, corpos delicados, ou seja mulher que me desperte desejo (embora eu também seja feminina). Ou seja, não sinto atração por mulher que se veste de homem, sinto atração por mulher que é mulher. 

Mas, voltando ao assunto (família) depois que todos conheceram ela perceberam que ela era uma pessoa especial. Uma mulher com um coração incrível. Dessas que não faz mal a ninguém. E talvez tenha sido essa qualidade que fez a relação durar o tempo que durou (3 anos). Por que eu jamais conheci alguém de tamanha ingenuidade e coração bom. Uma beleza interior de tirar o chapéu.

Mas, como nem tudo na vida é um mar de rosas... com o tempo, vieram os defeitos uma da outra e foi então que eu pensei: “que merda eu fiz”. Claro que amar alguém exige tolerância, respeito, exige que saibamos relevar os defeitos, etc e tal. Mas, se eu tivesse namorado primeiro antes de juntar “as escovas de dente” eu teria conhecido melhor as manias dela e daí sim saberia se conseguiria lidar ou não. E ela também iria me conhecer melhor.

Aconteceu que... descobrimos que éramos muito diferentes uma da outra. Eu totalmente social, sempre querendo estar com os amigos, fazer amigos, sair, passear. Desse meu jeito que detesta monotonia e rotina (imagine só uma libriana com ascendente em gêmeos – dois signos altamente sociáveis). Ela totalmente caseira, do tipo que gosta de ficar sempre em casa de grudezinho. 

Assim, eu amo namorar, amo um clima de romance, paixão, jantares a luz de vela, adoro surpreender, provocar, estar juntinha, ficar colada. Amo beijar... gosto muito de ficar beijando, acariciando, passando a mão nos cabelos (amo cabelos femininos). Mas, o estar em casa dela era apenas deitar na cama do meu lado e ficar assistindo TV ... OLHA SÓ O DESABAFO AQUI. Rsrs

Bom, e lógico vieram muitas outras diferenças. Eu gosto de praia e ela odeia. Eu gosto de festas e ela não. Eu gosto de praticar esportes e ela é sedentária. E por ai vai. Ela querendo me prender o tempo todo nela. Só ela e mais nada e mais ninguém. Me afastou dos amigos e todas as coisas que eu gostava de fazer. Até para visitar a minha mãe eu era controlada... 

E foi assim começamos a entrar em conflito por qualquer motivo, sempre que uma queria fazer uma coisa e a outra não. Discutir inclusive por rotinas domésticas, afinal cada uma tem um jeito de organizar as coisas e manter a limpeza. E isso tornou a nossa convivência uma rotina cansativa e chata. Para completar problemas financeiros da parte dela fizeram ela se desligar de mim totalmente... ela passou a se preocupar tanto com problemas que acabou esquecendo-se de “nós” e criou um outro problema. Nossa relação, antes deliciosa, se tornou uma amizade. Nem amor a gente fazia mais.

Eu acordava empolgadona num sábado de manha e dizia "Amor vamos passear em algum lugar, fazer isso, fazer aquilo... "
E ela "não, vamos dar a nossa voltinha na praça, fazer nosso almocinho, nosso cafézinho da tarde e passar a noite vendo TV juntinhas".

Eu acabei me acostumando tanto com essa rotina que acabei nem percebendo o quanto me fazia mal...

E eu fiquei tentando salvar a relação diversas vezes, de diversas formas, conversei, chorei, continuei escrevendo bilhetinhos de amor, preparando jantares especiais com vinho e tudo que fosse possível. Sempre tentando dar força nos momentos difíceis.

Mas, como não sou de ferro... acabei ficando esgotada...

(VOU CONTINUAR NA SEXTA-FEIRA A NOITE CONTANDO OS PRÓS E CONTRAS DA MINHA EXPERIÊNCIA DE VIDA A DUAS... E BOM DEPOIS EU VOU CONTAR COMO TÁ A MINHA VIDA HOJE...) 

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

MÃE EU CASEI COM UMA MULHER

Olá genteeee... olha eu aquiii
Depois de vários meses sem atualizar isso. Eu diria que renasci das profundezas. Brincadeira!! Claro!! Mas, estou de volta. Passei uma fase turbulenta e não tive mais tempo. Mas, agora tudo certo e vamos em frente.
Bom como eu falei de "casamento" no meu último "post" resolvi vir aqui compartilhar com vocês um pouco da minha experiência de casada.

Não sei se começo contando como a gente se conheceu ou se já direto para parte "casada" da história. Mas, acho que é interessante entrar no contexto de como nos conhecemos. Por que foi tudo assim muito rápido e maluco.

Primeiro que um dia antes de conhecer minha mulher eu tinha saído com uma amiga numa balada. Enchemos a cara, ficamos bêbadas e eu acabei beijando minha amiga. Claro, que em seguida já percebemos que nosso lance era só amizade e que os beijos eram apenas consequências desastrosas da cachaça no sangue. Essa mesma amiga no dia seguinte (e de ressaca) me convidou para outra festa... e como eu na época não negava uma festa fui. Encontramos um pessoal num bar, umas amigas delas, que tinha outras amigas. E foi quase como "paixão a primeira vista" eu sentei, ainda de ressaca, olhei pro lado e pronto, cismei na loirinha dos olhos verdes.

Passei a noite curtindo ela na balada e ela passou a noite me esnobando. Disse que tinha terminado com a ex fazia uma semana e que a ex dela tava na festa. Mas, como seu sou brasileira e não desisto nunca continuei jogando charminho. Não rolou nada, mas eu consegui lembrar o nome dela no dia seguinte e encontrei o orkut (o facebook ainda não estava na moda). Adicionei ela e passei o dia esperando ela me aceitar. Em vão, ela só aceitou no outro dia para minha angústia.

Bom, mas foi ai que começamos a conversar. Sim conversar!! Praticamente um mês "correndo atrás" dela. Saindo pra todos os lugares onde ela podia estar, indo a todos os lugares onde ela e as amigas dela me convidavam pra ir. E claro, com ajuda do meu violão eu acabei sendo convidada pra um churrasco com a turma dela (às vezes é bom ter um violão)... e depois de um mês correndo atrás eu consegui beijar a loirinha.
E rolou um sentimento recíproco...

E dois meses depois nós estávamos morando juntas. Isso mesmo. Dois meses. E acho que esse foi o maior erro que eu cometi. Não deixei amadurecer o sentimento, não esperei conhecer ela melhor, não esperei nada. Simplesmente fui morar com ela.

E ai que a coisa complicou...

... vou continuar amanha...

quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Nem tudo é perfeito...

Na vida da gente nem tudo é um mar de rosas!!! Sair do armário é uma decisão difícil, traz muito sofrimento e dor para alguns, para outros nem tanto...
Mas, difícil também é viver uma vida a "dois" ou melhor "a duas", principalmente se você assim como eu gosta de ter seu espaço e um pouco de liberdade.
Tipo, para fazer coisas simples, como tocar violão a vontade, ficar lendo um livro a noite, ficar na internet conversando com amigos, sentar na varanda e essas coisas.
Por isso enumerei 4 (das diversas )algumas coisas que (talvez) você não vai conseguir fazer depois que casar:

1 - Ouvir som alto sem ninguém reclamar. Geralmente quando você quer ouvir som alto, ela vai chegar e gritar "amooor baixaaa issoooo que eu quero ver TV", ou "não to afim de escutar música alta agora". Então vai ter o dia que ela vai querer ouvir música alta e você não, e o dia que as duas vão querer ouvir música alta, o que é bem raro.

2 - Ficar sentada na varanda, olhando pro nada e pensando na vida. O mínimo que vai acontecer é ela ficar perguntando o que você tem, por que tá assim e ainda achar que você não ama mais ela, só por que tá sentada pensando na VIDA.

3 - Ficar na internet a vontade conversando com amigos, ou navegando muito tempo. Nesse caso ela vai cismar que você tá falando com alguma "peguete" do passado, ou vai dizer novamente que você não ama mais ela, por que tá trocando ela pela internet.

4 - Ligar para alguma amiga e ficar horaaaaas conversando. Nem pensar, ela vai dizer que você não dá atenção pra ela, bláblábláblá

Enfim, isso é só um pouquinho da vida de casada, que apesar de tudo é boa! Mas, não é um mar de rosas! Posso estar enganada, mas por experiência, posso dizer que a maioria das mulheres é assim, todas são ciumentas e todas cismam com coisas sem sentido!

Mas, mulheres são lindas, encantadoras, maravilhosas, admiráveis, apaixonantes, gostosas e por isso é que eu gosto é de mulher!!!!!!!!!!!!!!

Beijos a todas
e ótima semana!!!

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

"Eu acho tão bonito isso de ser abstrato baby"...

Alguns dizem que “Homossexualidade na Bíblia é pecado. Pode tentar, forçar, mas é pecado”. Mas, será? Será que Deus é mesmo tão cruel quanto as pessoas imaginam que ele é?? Bom, primeiro de tudo eu sou contra padrões impostos pela sociedade. Depois, acho que essa história de Bíblia é furada. Me desculpem, mas quem escreveu foi o homem, o homem gosta de brincar de Deus, de querer ser Deus, é um livro que já modificado muitas e muitas e muitaaas vezes pelo homem, que diga-se de passagem coloca ali o que ele quer pra beneficio próprio. Certo? Como provar? Simples! Pega uma bíblia da igreja católica e uma de uma igreja evangélica.
Por tanto, para mim, ai mesmo já morre esse conceito de pecado. Pecado é matar inocentes, é violentar crianças indefesas, é deixar um ser humano passar fome. Isso sim é desumano. Agora amar? Amar não pode ser de jeito nenhum pecado.
Se Jesus, era um cara que vivia com prostitutas e leprosos, ele era um cara que priorizava a minoria, que não tinha preconceitos e que não seguia padrões, e sendo filho de Deus, não vejo por que ele renegaria os homossexuais. Nem ele, nem Deus.
Quem julga e cria rótulos e preconceitos idiotas são os homens e não Deus.
Tenho toda convicção disso!
Bom, eu sou um pouco ateia às vezes, tudo bem. Acredito mais numa força superior de energias universais do que nessa história de religião, mas respeito todas, respeito as pessoas e suas escolhas.

Li: “Os traços básicos do preconceito contra a homossexualidade tiveram sua origem na Baixa Idade Média, entre os séculos XI e XIV. É nessa altura que emerge a intolerância homofóbica, desconhecida na Antiguidade. Inventa-se o pecado da sodomia, inexistente nos mil primeiros anos do cristianismo, a englobar todo o sexo não reprodutivo, mas tendo como principal expoente as relações entre homens ou entre mulheres. Com o tempo, passará a ser o seu único significado”, explica Callón.

Confesso que nunca li a bíblia, mas, frequentei durante muitos anos a igreja, sou de família religiosa e até a minha adolescência tive que ir a missa todos os domingos. Tenho uma visão bem diferente sobre essa questão de pecado, de religião e de padrões.

Acho que o importante na vida é ser do bem, levar alegria, fazer o bem! Não importa sua cor, religião, sexualidade, enfim. Amor é amor, e o amor tem várias formas. Entre homens e mulheres, mulheres e mulheres, homens e homens, filhos e pais, irmãos, amigos, pessoas...

Enfim, é tudo questão de ótica e de desprendimento dos conceitos humanísticos.

E é isso!

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

A minha mulher...

Eu quero escrever hoje especialmente para minha mulher. Quero fazer uma homenagem para ela. Sei que talvez não deveria, pois isso aqui é site público e qualquer um pode ler, mas eu quero que ela saiba o quanto é importante na minha vida e por isso resolvi escrever para o meu amor.

Nós vamos em breve completar dois anos morando juntas e acho que eu cresci muito ao lado dela nesse tempo. Amadureci e aprendi muito durante esses dois anos de convivência. Tive e tenho muitos momentos felizes ao seu lado.
A gente se equilibra, se soma, se ajuda, se entende.
Tudo bem que casamento não é um mar de rosas. Mulher tem TPM, às vezes ela acorda de mau humor, às vezes briga com o chefe e desconta e mim, às vezes tem crises existenciais e umas paranóias femininas, essas coisas todas que vocês mulheres sabem como é.

Mas, apesar de tudo, é muito bom acordar todos os dias e sentir ela do meu ladinho. O cheiro que ela tem, a cor dos olhos, os cabelos, o corpo. É muito bom chegar em casa depois de um dia de trabalho estressante e ganhar um beijo gostoso e um abraço carinhoso. Tomar um banho relaxante e ficar curtindo cada pedacinho do corpo dela.Fazendo um carinho, namorando.

Isso é muito melhor do que qualquer terapia.

Eu amo a minha mulher! E amo com as qualidades e os defeitos. Com as várias manias que ela tem, principalmente de organização. Amo quando ela reclama que eu deixei roupa espalhada em cima da cama, ou quando ela briga por que molhei todo o chão da cozinha, ou quando eu esqueço de fechar a porta do banheiro. E acredito que ela também deve amar essa pessoa (eu) desorganizada e desastrada que ela escolheu para viver ao lado dela.

Tá bom gente, eu sou um pouco bagunceira, mas nem é tanto assim.

Apesar dos meus “defeitinhos”, ela sabe o quanto eu amo ela, o quanto me preocupo quando ela não está legal e sofro junto quando ela está passando por uma dificuldade.
Eu amo quando ela se emburra de ciúmes por que eu olhei para loira da loja no shopping, ou a vizinha gostosa do apartamento do lado, ou quando ela cisma por que eu disse acho a Cacau do BBB 10 um tesão e fica dizendo que vai fazer lipo.

Amo quando ela fica escolhendo a cor do esmalte que devo pintar a unha por que não gosta quando pinto de vermelho. Amo o jeitinho de ela me ajudar a escolher a roupa que vou usar para sair por causa da minha indecisão na hora de me vestir, e como me elogia depois que estou pronta. Amo como ela me olha com olhar doce quando tá carente, fazendo beicinho e toda aquela cena de mulher meiga de mulher...

Ela é minha mulher, mas é uma mulher menina. Que me provoca e me enlouquece!

Às vezes nós brigamos e às vezes eu nem quero ver ela na minha frente. É que convívio diário é algo complicado em alguns momentos. É preciso ter bastante jogo de cintura para superar os altos e baixos para não deixar a relação cair na rotina. Como tudo na vida tem seus prós e contras, uma relação também tem, mas quando o sentimento é bom e verdadeiro, esses “baixos” da relação são superados.

Brigamos, mas logo estou apaixonada por ela novamente como na primeira vez que eu vi aqueles olhos olhando para mim, como na primeira vez que eu segurei a mão dela e meu corpo tremeu todinho, como na primeira vez que a gente se beijou e eu me senti nas nuvens e pensei “Deus... depois do que eu passei, você foi legal comigo”.

Ela consegue me fazer sentir raiva e minutos depois sentir paixão.

E por isso que quero dizer aqui que a minha mulher é minha mulher mais linda de todas do mundo todo (exagerei um pouco né). Mas, é linda por fora e por dentro!

Quero dividir com ela muitos momentos da minha vida. Bons, ruins, felizes, tristes.

Por isso, para ela, um beijo especial, por dois anos juntas, compartilhando momentos e superando as dificuldades. Espero que possamos ter esses dois anos multiplicados por 25 e que a gente continue mantendo nosso amor aceso.
TE AMO!!! MINHA LINDA!!!!!