sexta-feira, 21 de maio de 2010

Saída do Armário - PARTE III

PARTE III

Continuando...

Aos 17 anos quando comecei um namoro sério e precipitado com um garoto, não era ainda o momento certo, nem a pessoa certa. Eu me achava adulta e ainda era uma criança que nem sabia direito o que queria da vida. Mesmo assim, namorei por mais de 3 anos, um namoro que começou bom como todo namoro e foi ficando intolerável com o tempo. Eu era infantil, possessiva, vivia fazendo cobranças. Ou seja, não estava pronta para um relacionamento sério. E para falar a verdade, nunca foi amor o que eu achava que era amor. Era apego, convivência e nada mais. De qualquer modo eu não recebia o que eu esperava receber daquela pessoa, que me fez sofrer, mas me proporcionou também bons momentos. Por isso, eu sempre digo que tudo na vida tem um lado bom e sei que não foram anos jogados fora. Foram anos de aprendizado e experiências.

Foram durante esses anos de namoro que eu me apaixonei pela primeira vez por uma mulher. Não lembro quantos anos eu tinha, lembro que eu já estava fazendo faculdade e conheci aquela garota através de amigos. Tornamos-nos grandes amigas, conversávamos e nos víamos todos os dias na faculdade e a amizade foi tomando proporções maiores ao ponto de eu não conseguir mais ficar longe daquela menina. Eu sentia ciúmes dela com as amigas, eu sentia necessidade de agradá-la e vê-la todos os dias. Precisávamos nos falar todo dia e eu fazia declarações de amor em forma de amizade, achando que aquilo era apenas um sentimento forte por uma grande amiga. Mas, no fundo eu me sentia atraída por ela, pela sua beleza, seu cheiro doce, seus cabelos longos e sua pele macia igual de criança pequena. Comecei a sonhar com freqüência que estávamos nos beijando e sempre que acordava desses sonhos eu ficava angustiada querendo que aquilo fosse real.

No ano seguinte meu namoro terminou e depois disso tive mais dois namoros que não deram certo. Fiquei amiga de outras meninas e comecei a sair como uma louca. Entrei numa vida de festas e bebidas, baladas todos os finais de semana. Quando o namoro terminou me afastei um pouco daquela amiga que me despertava aquelas sensações que eu não queria sentir.

Eu havia trocado de curso na faculdade pela segunda vez e no curso novo conheci uma garota que me chamou atenção pelo estilo irreverente de ser e se vestir. Ela tinha uma tatuagem enorme que chamava atenção, cabelos loiros, cintura fina e lábios carnudos, era muito maluca e foi à primeira pessoa que me aproximei no curso. Não sei explicar, mas sempre tive tendência a me aproximar de meninos gays e mulheres bonitas ou cheias de estilo. Enfim, fiquei amiga daquela garota e acabei descobrindo que ela ficava com meninas, subitamente quando soube disso eu resolvi dizer a ela que sabia, e ela apenas admitiu. Por um momento pensei em revelar que eu tinha interesse em beijar uma mulher. Porém, fiquei com receio e apenas disse que não tinha nada contra. A amizade continuou até um certo dia, numa festa, onde haviamos bebido muito e acabou rolando um beijo meio sem querer e depois desse vários outros...

Mas, não passou disso e continuamos apenas na amizade.

Porém, eu tinha certeza que aquele simples beijo, induzido por um pouco de bebida alcoolica tinha mudado minha vida. Comecei a querer mais, eu precisava viver mais daquilo que me despertava tanto interesse. Ficar com mulheres!

No ano seguinte, eu conheci uma nova garota na faculdade. Surgiu uma grande amizade, saíamos juntas, nos víamos diariamente, ligávamos, fazíamos coisas juntas nos finais de semana. Começamos a freqüentar a casa uma da outra e novamente eu me apaixonei.
O cheiro dela, os cabelos, o carinho que ela demonstrava por mim, tudo aquilo me trazia sentimentos estranhos. Nós duas éramos muito ligadas, não conseguíamos mais viver longe uma da outra. Trocávamos presentes, declarações de amor, carinhos, abraços, e-mails, enfim... Coisas de pessoas que se gostam.
Eu vivia pensando em ter algo com ela, sentia muita vontade de beijá-la, mas faltava coragem. Costumavamos nos abraçar antes de dormir, e dar um beijo no rosto de boa noite, numa noite dessas no escuro o beijo acabou saindo na boca e então criei coragem e beijei minha amiga, ela correspondeu...

Ficamos constragidas no primeiro momento, mas depois acabamos deixando as coisas acontecerem, o sentimento entre a gente aumentou e começamos a nos relacionar. Ficamos algum tempo juntas, mas ela acabou voltando pra vida "hetero".
Ela tinha medo da situação e da família, e eu também. Por isso resolveu pular fora daquilo. Mas, eu não conseguia mais, por que gostar de mulheres era fascinante para mim...

Após isso fiz novas amizades, conheci muitas meninas e muitas vezes eu sonhava que beijava mulheres, inclusive amigas minhas. Eu sabia que não era normal, que não era somente porque eu me apegava demais nas amizades. Era algo intrínseco em mim que eu não queria admitir para mim mesma, mesmo depois das experiências e de ter me apaixonado por mulheres. Sempre tentei esconder isso por que eu não queria aceitar nem admitir, e muito menos dizer para alguém que eu me sentia atraída por garotas.

E assim eu fui levando, em alguns momentos parecia que eu ficaria maluca de tanto pensar. Passava noites em claro, sentia dores de cabeça, tentava desviar aqueles pensamentos. Achava tudo muito errado, muito absurdo e no fundo eu não sabia quem eu era...

Sempre aproximava de pessoas que eu sabia quem eram Gays, talvez por que me identificava de alguma forma com aquelas pessoas. Sempre admirei as relações de mulher e mulher. Sentia inveja disso e ao mesmo tempo tinha um FALSO preconceito que eu inventava para disfarçar para o mundo os meus desejos escondidos.

Enfrentei aquela dita batalha psicológica que algumas de nós enfrentamos ao descobrir que estavámos caminhando por um caminho, mas no fundo queríamos caminhar por outro...

E CONTINUA...

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Saída do Armário - PARTE II

Continuando...

Na quinta série do ensino fundamental troquei de colégio, sai da escola municipal e fui para um colégio particular. Foi assustador. Eu me isolava de todos, pois tinha vergonha de ser uma menina gordinha. Passava os intervalos isolada de todos com medo da aproximação das pessoas. O fato de eu ser gordinha era motivo de gozação para muitos, o que me tornava uma menina tímida e retraída.

Aos 11 anos resolvi que iria emagrecer e comecei uma dieta, no começo eu não contei para ninguém, mas quando minha família percebeu que eu estava tentando emagrecer, não somente me apoiaram como colaboraram. Fui perdendo peso aos poucos junto aos quilos perdidos eu perdia também a timidez. Era como se eu estivesse dando um cala boca nas pessoas que riam de mim. Era uma superação.

Na oitava série do ensino fundamental, 1997, aos 13 anos e já magra, comecei a fazer amizade com algumas meninas. Não tenho dúvidas de que elas se aproximaram de mim por pena. Afinal, eu era antes um “bichinho da goiaba” gordinho que andava igual menino e não tinha amigos. Foram minhas primeiras colegas. Eu realmente tinha um jeito “meio menino” de ser, achava minhas amigas lindas, mas também achava os meninos bonitos. Não sabia exatamente qual sexo me atraia, porém como eu queria ser aceita pelo grupo fiquei com um menino naquele ano, pressionada pelas colegas que fizeram os "rolos".

Meu grande ano foi 1998. Quando fiz minha primeira amizade verdadeira, uma amizade que continua existindo até os dias de hoje. Foi à primeira pessoa com a qual eu dividi um pouco do que eu era. A única amiga que eu confiava para contar minhas angustias e que também ajudou muito com a minha timidez.

Nesse ano eu fiz todas as coisas erradas possíveis e fui reprovada de ano no colégio...rs
Acredito que extrapolei quando me libertei das minhas próprias “grades”. Queria recuperar o tempo perdido dos anos anteriores então cai na bagunça.

Acho que a adolescência é uma fase marcante na vida da gente. São tantas experiências, tantas frustrações, tantos desamores e tantas coisas para aprender, sem contar a pressão para que você seja maduro e cresça, sendo que muitas vezes você ainda não está pronta para isso.
Os pais ensinam, a escola ensina, mas a vida ensina as maiores lições que a gente precisa aprende.

Aos 15 anos tive meu primeiro namoradinho, um carinha mais velho que tinha planos para o futuro e eu simplesmente uma adolescente em busca de aventuras. Ele foi à primeira pessoa com a qual eu quase me relacionei sexualmente. Como era mais velho, queria dar um passo a mais no namoro. Porém eu não me sentia pronta para aquilo e não fui adiante. (UFA GRAÇAAAS A DEUUS EU NAO FIZ ISSO)

Nessa fase da minha vida, eu já não pensava mais se gostava de meninos ou meninas, ficava com meninos e pensava “é isso” e pronto. A batalha comigo mesma ainda não havia começado. Porém, sempre que escutava o Renato Russo cantando “eu gosto de meninos e meninas” eu pensava, eu também gosto de meninas...

rs

No segundo ano do segundo grau, aos 16 anos eu já havia ficado com alguns garotos, fazia amizades facilmente, era muito espontânea, meio maluca até. Fiz milhares de coisas que fazemos quando somos adolescentes e nossos pais nem sonham. Mas, não me arrependo de nenhuma delas. Sei que tudo aconteceu por algum motivo. Tudo é experiência e talvez se nada tivesse sido assim eu não teria histórias para contar e não teria aprendido nada com a vida.

Bom, eu andava com meninas que ficavam com meninos, então eu ficava com meninos também. Porém, sempre fui uma admiradora das relações entre meninas. Lembro-me que no colégio onde estudei havia um casal de meninas e todas as outras viviam falando das duas maldosamente, e eu sempre achava um máximo elas viverem aquilo sem medo de nada e de ninguém não se preocupando com o preconceito das pessoas...

CONTINUA...

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Saída do Armário - PARTE I

Bom, parece meio louco tornar pública a minha vida assim dessa forma, mas sei lá por que tenho vontade de dividir com vcs como foi que aconteceu comigo. Como eu me descobri, como eu sai do armário e entrei de vez nessa vida que eu sempre quis.
Acho que pode ajudar algumas pessoas que tem medo ou que estão em dúvidas... ou não...
Pode ser talvez apenas uma história louca, de uma louca mulher que gosta de mulheres e é feliz assim...

hoje começo a dividir com vcs minha história, o começo é chatinho, vai falar um pouco da minha infância e adolescência, mas eu sei que é lá que tudo começou...
espero que gostem

um abraço a todas!

PARTE I

Este relato surgiu da vontade de compartilhar minha história com pessoas que talvez tenham vivido situações parecidas, ou que estejam vivendo. De certa forma não deixa de ser uma biografia, porém com intenção de dividir os sentimentos, as frustrações, as dificuldades e os bons momentos vividos durante a minha experiência, uma vez que muitas pessoas passam por esse tipo de situação, enfrentam as mesmas dificuldades que enfrentei e muitas vezes não podem compartilhar.
O relato começa com um breve resumo da minha infância e adolescência, uma vez que é a partir desses momentos que surgem as primeiras dúvidas quanto a minha orientação sexual.
Não cito nomes das pessoas pra preservar e respeitar é claro!!!


Tudo começou em outubro de 1983, numa noite de domingo, naquele dia nascia uma pequena menina, com um pouco mais de 3 Kg , olhos verdes e cabelos claros. Nesse caso, quando resolvi vir ao mundo, meu pai estava num jogo de futebol e veio para casa às pressas levar aa mãe ao hospital, quase nasci dentor de um fusca que meu pati tinha naquela época.
Meus irmãos, mais velhos ficaram muito contentes pela irmãzinha que acabara de nascer. Eu era o xodó da família (até revelar que era Lésbica, depois disso passei a ser ovelha negra...rs vocês vão entender mais a frente)

O meu nascimento foi a última fase do “felizes para sempre” dos meus pais que se separam quando eu tinha 3 anos de idade. Infelizmente meu pai tinha problemas sérios com dependência química, e tem até hoje.
Após a separação dos meus pais, minha mãe precisou ser forte, batalhando sozinha pelo futuro dos filhos, lutando para nos dar uma vida digna, e além de enfrentar essa batalha, ela ainda travava uma verdadeira guerra consigo mesma, devido ao amor que cultivava pelo meu pai, mesmo sabendo que ele não conseguia se afastar da dependência química e viver uma vida normal ao lado da sua família. Família que ele abandonou.

Aos 04 anos de idade comecei a freqüentar uma escola Municipal que ficava próxima a minha casa. Contam-me que eu era uma criança muito sapeca, que fugia da escola, me escondia embaixo das mesas e fazia coisas bizarras. Aos cinco perdi minha avó que era quem cuidava de mim enquanto minha mãe trabalhava pra sustentar a gente. E aos 07 anos de idade, meu irmão mais velho saiu de casa.

Minha avó não me deixava brincar com meninos, por que temia que brincando com meninos eu me tornaria "um menino"... Ela percebeu de fato que gostava de brincadeiras de meninos desde pequena.

Não lembro de ter sentido falta do meu pai, talvez por que fosse muito pequena quando eles se separaram. Nunca fez diferença na minha vida vê-lo ou não. Sempre foi como um estranho, alguém que eu não conseguia aceitar devido às tristezas que trouxe para a família.

Quando criança eu era uma menina moleca. Gostava de aventuras, subir em árvores, andar nos muros e jogar futebol. Nunca gostei muito dessas brincadeiras de boneca e casinha, como toda menina que se preze, embora eu também tenha brincando. Lembro-me que quando brincava de casinha o casal sempre se separava ou brigava, ou seja, nunca viviam felizes para sempre. Geralmente brincava no meio dos meninos que eram meus primos e quase sempre era futebol.

Desde os tempos de infância, muita gente comentava que eu seria “mulher-macho” expressão que usavam para denominar a palavra “lésbica”. Tios e professores falavam isso para minha mãe, com razão, pois eu realmente agia como um menino jogando futebol e brigando com meus primos.

PS:. MAS HOJE EU SOU UMA SAPINHA BEM FEMININA PODEM APOSTAR!!!

Continua... (pq se não vai ficar muito grande pra ler)...rs

sábado, 10 de abril de 2010

Qualquer coisa sem sentido, escrita por mim...

Não sei por que, mas hoje é um dia daqueles.

Um dia daqueles que dá vontade de ouvir musica bonitinha, dessas que falam de amor. “Hoje eu preciso te encontrar de qualquer jeito nem que seja só pra te levar pra casa”.

Ao invés do rock que toca no meu fone.

Tudo bem! Podem rir por eu ser romântica às vezes. Nem ligo! Eu gosto de dar carinho e foda-se quem não gosta (ui). Mas é a real. Carinho é bom e todo mundo gosta. Quem não gosta é louco. Vai dizer? Pouco bom ficar no colinho de alguém que você gosta ganhando um cafuné e uns beijos. Hem? Hem?

Hoje é um dia daqueles que eu queria ficar no quentinho, bem juntinha de alguém especial. Naquele calor gostoso de dois que viram um só. “No calor da hora, meu bem você disse que não”. Debaixo das cobertas, sentindo pele na pele (adoroo).

Hoje é um dia daqueles que eu queria dormir de conchinha, sem precisar fazer nada (meio difícil rs) apenas ficar curtindo o momento e acordar mais cedo só pra levar café na cama.

É! Eu gosto de agradar quem me faz bem. Não que eu seja uma boba iludida com o amor, mas é que eu gosto de ter alguém mesmo sabendo que isso me deixa vulnerável a levar umas lambadas da vida. Acontece! Eu to aqui nesse mundão de Deus pra viver e aprender. Pra sentir, pra querer, pra errar, pra acertar, pra cair, levantar, amar, deixar de amar e amar novamente.

Seja como for... Não importa! Hoje eu to com vontade de ter alguém pra esquentar meu pé na hora de dormir, só pra eu não precisar dormir de meia. Alguém que quando acordar me beije na nuca só pra dar aquele arrepio gostoso que me faz lembrar “que bom que você está aqui”... (quase senti o arrepio só em imaginar...rs)

Acho que é por que o sol apareceu. O sol me deixa bem!

“Quero um amor maior, amor maior que eu”.

Ufa! Eu realmente estava ficando entediada com tanta chuva. “Por favor, chuva ruim não molhe mais o meu amor assim”.

E eu até gosto desse friozinho que faz aqui no sul (quando tem sol). Na verdade eu sou mais inverno do que verão. Não vou entrar em detalhes sobre meus motivos...

Mas, fico pensando em algo do tipo: eu + companhia = duas... Tomando um vinho ou qualquer outra bebida quente acompanhada de uma janta preparada por mim.

Ou então pipoca, chocolate e filme. “Na rua, na chuva, na fazenda, ou numa casinha de sapê”.

Juro que eu adoraria se existisse um método de tele-transporte pra me levar onde eu quisesse. Ok! Eu sei, não existe!

“Quero te encontrar, você pra mim é tudo minha terra, meu céu, meu mar” (na versão do Kid Abelha, ta).

Não sei, mas hoje é um dia daqueles que fico pensando em coisas bobas, tão bobas como apenas ficar de mãos dadas no sofá da sala. “E quando eu estiver triste simplesmente me abrace, quando eu estiver louco subitamente se afaste e quando eu estiver fogo suavemente se encaixe”.

Hoje é um dia daqueles que dá vontade de apertar alguém bem forte só para a pessoa sentir meu sentimento sem eu precisar dizer nada. E soltar um olhar 43 daquele assim meio de lado que diz “te quero vem logo”.

“Eu gosto de você e gosto de ficar com você, meu riso é tão feliz contigo”

E começar com um carinho de leve, beijos suaves (alternando para beijos intensos), toques suaves misturados com toques fortes, até que dois sejam um só... Enquanto no rádio toca aquela “música brega” que fala de amor.

Ah, lembrei, o problema é... Cadê o meu alguém?
É vou ter que ficar só na vontade e eu odeio ficar na vontade...rs

Droga!

segunda-feira, 29 de março de 2010

Inspirada em Djavan

Ao som de Djavan eu fiquei pensando sobre esse sinais...
Esses teus sinais que me confudem da cabeça aos pés,
mas que por dentro eu devoro!!! E devoraria a qualquer preço!
Esse olhar que não me diz exato quem tu és..
e ainda sim eu te devoro!

Se antes eu sentia saudades do cheiro que não havia sentido,
dos lábios que não havia beijado, do abraço que ainda não tinha ganho.
Agora eu sinto falta de tudo isso que eu senti.
E eu sei que não é tão bom assim estar "ligada" a algo tão prematuro,
sem consistência alguma, tão incerto!
Agora me diz por favor, como se faz pra te tirar da cabeça?
Qual foi o veneno que eu bebi dessa vez que me embriagou tanto assim?

Não, eu não posso cair em tentação!!
Pelo menos uma vez na vida eu preciso desprezar minha querida autora Clarice Lispector quando diz "não sei gostar pela metade...não sei voar com os pés no chão"... Eu também não!
Mas, somente dessa vez eu PRECISOOO ficar com os pés no chão!!
Preciso beber esse veneno em doses curtas... que é pra não morrer logo no primeiro gole...
Preciso decifrar esses sinais e saber se são reais.
Por que depois tudo, ficou dificil acreditar de verdade...
Mesmo assim, eu continuo sendo a doce sonhadora. Que vive e ama loucamente.
Que acredita no amor, que gosta de carinho (dar e receber)...
Que faz tudo por quem ama.
Mas, dessa vez eu preciso continuar aqui, com os pés no chão...
E quando e somente quando tiver certeza, me entregar!!!

FIM


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domingo, 28 de março de 2010

I'ts Over

Isso aqui tá mais parado que água de poço. Mas, vamos lá!
Sim! Finalmente acabou meu namoro melancólico e deprimente! Foi ela, não eu. Eu chorei (é por que eu sou sentimental demais), mas depois pensei "foi melhor assim", afinal quem acompanhou o caso por aqui, viu que a coisa era complicada.
Aham! Dai eu descobri que ela tava me traindo. Sim! Ela já tá namorando outra. Provavelmente por isso ela era daquele jeito (explicadooo)
Não!! Eu realmente não sinto falta dela, não penso nela, até por que ela era uma namorada mais ausente do que presente, mesmo sendo presente. Não entendeu?
Ela se fazia presente pra saber o que eu tava fazendo, não se fazia presente pra ser uma namorada legal. Ponto!

Depois do término voltei a sair, baladinhas, amigos, essas coisas...Estou bem!
Afinal a vida fecha uma porta, mas sempre abre outras...então vamos em frente deixando rolar, acontecer e seja como for!! Quebro a cara sim!
Mas, eu não vou desistir do amor! Por que? Por que eu gosto do amor!!
O Amor me faz bem.
Não sinto falta dela, sinto falta de ter alguém! Por que é simples, acho que ninguém mais que eu nesse mundo gosta tanto do amor. Eu gosto de companhia. Não gosto dessa coisa de ficar por ficar (acontece às vezes)...
Eu gosto de carinho, de abraço, beijo, sexo! Por isso eu gosto de ter alguém pra dividir os bons momentos ao meu lado.

Bom! Agora não tenho, to sozinha! Me sinto bem assim também. Eu sei viver comigo só. Me gosto!!!! rs

A vida continua, o mundo gira e sempre coisas novas surgem.
Vamos!!!

E lá vou eu, uma pessoa muito agitada, sorridente, boba, feliz, intensa (sentimentalmente)... Que só quer viver e ser feliz!!!!

e deu por que era só pra contar a quem acompanhou meu caso, que ele teve um fim!
Um final feliz!!! rs (se olhar pelo outro lado da coisa)

bjooo
fui

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Faltam 15 minutos, ou seja, tenho apenas esse tempo para relatar o que me veio à mente de repente... na verdade o que vejo diariamente acontecer...

O pensamento de hoje na verdade é uma queixa que diz: Eu odeio assistir todos os dias essa disputa de “eu sei mais”.

Imagine você tentando se concentrar no seu trabalho enquanto duas pessoas próximas passam o dia dialogando sem parar (ao menos sobre trabalho) e um quer falar mais alto que o outro e saber mais que outro e vice-versa. E ficam ali diariamente nessa disputa.

Tenho pena quando chega uma pessoa (ah coitada) pqra perguntar-lhes algo. Algo que seria uma resposta simples do tipo “é assim ou é assado” e acaba virando uma dialogo interminável, e a pessoa ta ali querendo se “livrar” dois fulanos e voltar ao trabalho, mas não consegue por que as duas pessoas falam e falam e falam sem parar.

E pior começam a falar coisas que não interessam e que não tem nada haver com o que a pessoa veio perguntar. Enfim...
Eles ficam ali naquela disputa sem fim de “eu sei mais que tu”. Falando um montão de coisa que não faz sentido falar e a pessoa coitada fica ouvindo por educação.

No final do dia nossas cabeças ficam latejando e o humor não é dos melhores, afinal, é um saco passar o dia ouvindo duas pessoas falando sem parar e se pagando de bom, enquanto você apenas quer fazer o seu trabalho em paz. E a paz só reina, quando eles não estão por perto ou quando param de falar, o que no segundo caso é meio raro.
Ohhh vozes pra serem chatas assim lá no infernooo meu...


Termino dizendo: “Senhor dai-me paciência, por que se me der força eu mato meus colegas de trabalho”.

FIM

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Ela veio II

Bom, agora que sobrou um tempinho vou narrar o acontecimento de ontem. Com bom humor é claro, porque chega de depressão e lamentação do namoro nesse blog.

Após ter passado o final de semana longe da namorada e junto da família numa praia, a menina virou uma flor de tão doce e meiga que ficou (acho que mulher gosta de ser desprezada mesmo rsrs). Enfim, depois que eu a ignorei, ela ficou toda melosa. Irritante até. Perguntando o tempo todo: “porque você está diferente amor?”.

Na segunda-feira ela me liga e pergunta se pode me ver na terça, eu já sem muito apego respondo apenas “uhum, pode ser”. E ela percebendo minha indiferença pergunta o que está acontecendo, por que eu estou diferente. Respondi que não era nada, apenas estava cansada da viagem. O que era mentira minha, é óbvio, pois eu tava jogando com ela igualzinho ela faz comigo. Eu queria testar até que ponto iria à capacidade dela de ser estúpida e indiferente. Se funcionou? Continua lendo...


TERÇA-FEIRA (dia de ver a namorada depois de uma semana)

A namorada me liga de manha cedo pra me dar bom dia e dizer que está com saudades. Ué? Muito estranho, mas tudo bem.

-- Meio-dia a namorada liga e diz: “amor eu passei mal, to tonta e enjoada, será que é virose? Será que não é melhor a gente se ver amanha? Não quero passar isso pra você, caso seja virose mesmo”.

Eu a principio acreditando e preocupada pergunto onde ela está, se ela quer que vá até lá para ajudar caso for preciso.

Ela responde: Não precisa, eu vou esperar meu chefe chegar e vou pra casa.

Então eu digo: Você que sabe, mas presumo que se você for pra casa, amanha tua mãe não vai deixar você sair porque passou mal hoje e não vamos nos ver como sempre.

Ela: ai amor, é melhor eu ficar com saúde né.

Eu já desconfiando, afinal se ela estivesse realmente mal, acho que não se importaria que eu fosse até onde ela estava, pelo contrário ligaria pedindo que eu fosse socorre - lá. Mesmo assim respondo: Sim, claro que é importante tua saúde minha linda!

Resolvo insistir mais um pouco se ela quer que eu vá até ela. E ela diz que não precisa, que faz muito calor para eu sair. E eu respondo que não importa isso, que pode fazer calor de 50 graus ou cair pedra que vou querer ver quem eu gosto mesmo assim.

Ao perceber que o cerco estava apertando ela pergunta se pode ir até a minha casa. E eu digo “como assim, você não está mal? Como vai andar por ai assim nesse calor?”. Nesse momento ela percebe o furo que deixou e diz “então vem aqui amor?”. E eu “ok! em 5 minutos estarei ai”.

Tan tan tan... e lá vou eu, a namorada trouxa e amorosa atrás da namorada indiferente e pelo visto mentirosa. No caminho fico pensando na história do “estou passando mal”.

Chego lá e não vejo nenhum sinal de ela estar passando mal. Tava com uma cara de fingimento descarada. Mesmo assim, tentei acreditar que ela realmente tivesse passado mal. Sentei ali ao lado dela e apenas fiquei. Depois da última briga e de uma semana toda sem vê-la sendo que moramos pertíssimo uma da outra, o que por sua vez não justifica a gente não se ver. Se fosse um namoro à distância tudo bem. Enfim, fiquei ali mascando meu chiclete e olhando pra lugar nenhum. A namorada nesse momento percebendo minha falta de atenção, começa a perguntar por que estou diferente, o que aconteceu, por que isso, por que aquilo.

Respondo ironicamente: “aconteceu nada, é que a minha namorada é fantasma sabe, ela aparece só de vez em quando, é praticamente virtual, só falo por telefone com ela”.

A namorada fica muda nesse momento e tenta se aproximar, fica pedindo pra eu ficar pertinho dela, pedindo carinho e eu fingindo que não tava nem ai pra ela, mas no fundo louca pra dar um abraço e um beijo, uma cheirada no pescoço. Aff... Sou louca por essa mulher. Porém, continuo com a “brincadeira” dizendo: “bom tenho que ir, combinei com umas sapas pra elas irem lá em casa hoje a tarde tá ligada, é que eu nem vejo a namorada e ela é um iceberg, então tenho que dar uma vez pras outras”.

A namorada surta e quase pula no meu pescoço. E eu dou aquela gargalhada, abraço a mulhé e lasco um beijo de surpresa. Ela continua insistindo por que eu to diferente, e então eu respondo com sinceridade:

“Você quer saber, é que eu não sei amar sozinha, o amor não sobrevive de vento, e você é fria e indiferente e eu resolvi que com você o melhor é o desapego, aquele desapego que eu tinha no começo e que você gostava. Você fica longe, distante, e isso vai fazendo com que meu sentimento por você vá diminuindo aos poucos. Eu não vou mais me humilhar e ficar tentando te agradar a toa. Eu não queria me entregar, me entreguei e você não percebe o quanto eu gosto de ti, talvez o que é bom pra você não é bom pra mim”.

O silêncio reina...

Pra quebrar o silêncio começo a brincar com ela...Beijinho no pescoço, cafuné, comentários engraçados. Falando nisso, engraçado como ela estava ótima o tempo todo que estive ali. Nem um sinal de estar mal como havia dito.

Fui para casa e lá pelas tantas a namorada liga dizendo que está bem e que vai passar na minha casa depois do serviço pra me ver. Vejam só como a coisa muda rápido. Ela se sentiu ameaçada e ficou com medo de me perder e logo deu um jeito de ir. Ou seja, quando ela realmente quer, ela dá um jeito de me ver. Na verdade a história de ela estar passando mal eu não engoli direito. O que vocês acham? Foi meio estranho não? Ou será que eu que estou pirando nisso já?

Bom, 18:30h em ponto ela chega lá em casa, alegre, carinhosa, me perguntando o tempo todo se gosto dela, pedindo abraço, isso, aquilo. E com um fogo que minha nossa. Posso dizer com toda certeza que foi o melhor transa que já tivemos.

Resumindo, conclui que se eu sou legalzinha, queridinha, daquelas namoradas bobas, apaixonada, romântica que fica fazendo tudo pela mulher amada, levooo na cara... E que sendo indiferente e desligada as mulheres gostam.

Sempre achei que toda mulher gostava de rosas, como cantou a linda e maravilhosa Ana Carolina, mas acho que tem mulher que gosta de chute na bunda. E com a minha é assim, quanto menos eu dou mais eu recebo, quanto menos me importo, mais ela se importa. Quanto menos apego melhor.

Ah esqueci de comentar que no meio da noite uma “colega” que era (passado) a fim de mim ligou para o meu celular e a namorada estava ali comigo ainda, ela atendeu e soltou os cachorros na guria e eu fiquei uma fera. Achei infantil da parte dela. Deveria ter me deixado atender e dizer que minha namorada estava ali comigo.

Bom , eu não tenho culpa de a minha colega ter me ligado.

Acho que devo desculpas pra ela pela grosseria da minha namorada. Coitada, ouviu o que queria e o que não queria.

E assim a gente vai levando... Vamos ver até onde vai dar pé!

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

UM POUCO DE HUMOR



Um pouco de Humor para hoje.
Pq estou SUPER bem humorada. O dia está lindo aqui no SUL, embora o calor esteja terrível. A sensação térmica é de uns 45º graus!

Não!!! Não é pq fiz as pases com ela. Que nada! Estou cada dia mais certa de que esse relacionamento não vai muito longe. Mas, eu até que sou insistente, se eu não fosse um pouco paciente já tinha mandado tudo a merda.

Até pq embora eu seja legal, apaixonada e calma, eu tenho orgulho também!
Mas, hoje não to afim de narrar o que aconteceu ontém.


Deixo ai algo que escrevi em 06/10/2007
Rumos

Diferentes formas, diferente caminho...
Em cada céu uma cor, em cada flor um espinho.
Em cada mel um sabor, em cada fruta um gostinho!
No sopro leve do vento uma saudade...
Um calor tangível.
Igualdade!

Diferentes destinos, diferente caminhar...
Em cada queda uma dor, em cada passo um lugar.
Em cada obra uma arte, em cada parte um olhar!
No tom suave da canção uma saudade...
Um doce sabor.
A liberdade!

Diferentes manhas, diferente anoitecer...
Em cada noite uma estrela, em cada dia um nascer...
Em cada música uma nota, em cada rota um crescer!
Na calmaria da tarde uma saudade...
Sentimento incrível é a amizade!

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Três coisas...

Sapas na vizinhança?

Parte I
Fui na sorveteria ao lado de casa, como de costume comprar crédito pro celular. Quando entro reparo numa funcionária nova, unhas curtas, calça larga estilo exército (escondida por de trás do avental vermelho que todos os funcionários da sorveteria usam), nada de brincos. Ela muito gentilmente me atende e de cara percebo seu jeito sapa de ser. Ela explica que naquele momento a recarga não estava funcionando e então resolvo tomar um sorvete. Enquanto me delicio tomando meu sorvete, disfarçadamente vejo-a olhando para mim umas duas ou três vezes. Será?
Eis a dúvida que não quer calar, é ou não é?

Parte II
Após sair da sorveteria atravesso a rua e vou ao posto na tentativa de colocar crédito no bendito celular, ao entrar na conveniência encontro um casal Gay tomando suco e fazendo um lanche (tenho certeza que são). Logo de cara percebo que a mocinha que atende na loja de conveniência do posto não nega, sapa na certa, até na voz. Acredito já ter visto ela em alguma festa inclusive. Festa GLBT.

Parte III
Quando volto pra casa e entro no elevador encontro minha vizinha Sapa assumida e Casada há uns bons anos. E por incrível que pareça ao chegar no meu andar, uma outra vizinha Bi esperava pra descer.

Eitaa hoje é o dia de encontrar minhas coleguinhas!


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Final de Semana em Garopaba

Garopaba – Praia que fica a 75 Km de Floripa e 120 Km da cidade onde eu moro. Águas limpas, calmas e quentes com um visual único. (http://www.garopaba.com.br/)
Foi lá que passei o final de semana com a família. É eu resolvi abrir mão de passar o final de semana com a namorada que me convidou para ir num parque aquático e fui viajar com a família. Afinal de contas, não tinha nada a perder mesmo, a namorada ultimamente não ta lá essas coisas todas, então dane-se ela.
Foi a melhor coisa que eu fiz, pois me senti muito contente em ver que não preciso dela pra ficar na boa. Me diverti muito e tava tão bom que fiquei triste em voltar pra casa. Voltar é como voltar a realidade chata.
A namorada? Se bateu o final de semana todo... me ligando toda hora, preocupada se eu ia sair lá, se eu tava com alguém, se eu tava com a família mesmo, dizendo que tava com saudades, que me adora, perguntando por que eu tava diferente. E eu ironicamente pensando “ah agora é assim é? Te phode agora sua merdinha” (É eu to cruel agora).

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CRUEL

É assim que eu fico quando me canso. E sinceramente me cansei dela. Na verdade, eu sou apaixonada por essa guria, eu não sei o que ela tem que me domina, me deixa de quatro. E eu não nego isso! Eu fico P da vida com ela, e daí ela me liga ou aparece com aquela cara de cão sem dono e eu amoleço. Porém, paciência tem limite e a minha já foi pro espaço. Então é assim que acontece: eu me apaixono, me entrego, dou carinho, dou atenção, me preocupo, quero estar junto, faço tudo por quem eu amo, caindo pedras ou fazendo 50 graus na rua, de qualquer jeito quero estar perto de quem amo. Sou do tipo que manda flores e compra cartões. Faz jantar a luz de velas com direito vinho e Eu de sobremesa...rsrs.
Mas, não sou de ferro né. Se eu faço tudo isso e a pessoa não dá valor, não corresponde, daí minha amiga o jogo vira, porque eu não sou trouxa pra ficar me humilhando e querendo agradar quem não me agrada. Então eu viro uma namorada de merda. Daquelas que não ta mais nem ai e que vai se desapegando até uma hora que já era. Ou seja, quer que eu seja legal, a namorada apaixonada, carinhosa, romântica, então mantém a chama da minha paixão acesa, me agrada. Não precisa ser todo dia e nem o tempo todo, mas precisa ser o suficiente para que eu me sinta amada, se não me sinto já era. Eu avacalho mesmo e dane-se. E no momento eu to cruel... e a culpa é toda dela por não me dar valor. Coisa que está cheio de sapinhas ai fora querendo dar... (não querendo me achar).

E por hje é isso!

bju para quem visitar!

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Quem sou eu?

Eu não sei dizer quem eu sou. E se sou, o que sou?
Sou um céu cheio de estrelas... Uma onda do mar num vai e vem infinito de emoções.
Sou um pássaro voando sem rumo... Sou uma nuvem que dissipa e volta a se formar.
Sou as pétalas das rosas a cair... Sou um girassol em busca de luz.
Sou um bicho em busca de paz... A semente que nasce todo dia.
Uma alma levando sua cruz.
E se o amor é mesmo assim, já amei e deixei de amar.
E se amar é mesmo tudo, eu prefiro me entregar.
Eu não sei dizer quem eu sou. E se sou, o que sou?
Sou um palhaço de circo a sorrir... Sou uma criança escondida num olhar.
Sou minha, sou do mundo. Sou o hoje, fui o ontem, serei o amanha.
E se amanha for... Que seja um arco-íris de alegria.
Sou um algodão doce derretendo em sua boca... Sou as mãos que tiram sua roupa.
Sou ilusão, imperfeição. Sou coração, emoção. Sou paixão, essência.
O que a ciência não pode explicar. E certa ou errada... Melhor é cantar.
Eu não sei dizer quem eu sou. E se sou, o que sou?
Sou perguntas sem respostas... Ou respostas improváveis.
Sou a canção da noite sedenta... Sou à tarde que cai e acalenta.
Sou o silêncio das manhas tão frias... Sou a lenha que aquece teu corpo.
Sou corpo, alma e coração.
Coração que ama, sofre e se alegra.
Alma que chora, canta e se contenta.
Corpo que pede, sente e esquenta.
Sou poesia, sou música, um enigma, uma metáfora da vida.
Sou aquilo que seus olhos não podem ver...
Um pedaço de azul. Um pouco de verde. Uma rosa púrpura.
É isso que sou: Uma mistura maluca de emoções e sentimentos.
Um pouco disso, com um pouco daquilo e uma dose de vida.
Vida vivida. Vida sofrida. Vida feliz.
Vida até quando?
Até quando vida?
Não importa, porque ser é somente ser.
E viver é sentir.
E sentir é viver.
E como dizia canção “eu prefiro ser essa metamorfose ambulante do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo”.

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Jogo da Verdade BBB10

Eu dormindo, 07:20 da manha a mulhé me liga pra dar bom dia. Perdi o sono, levantei, liguei o PC e fui dar uma passeada no YouTube... Fato! Perdi a manha toda... assistindo os 12 vídeos do jogo da verdade sobre SEXO (adoóoroo... sexo é claro) do BBB10 ...que idiotice a minha

Que foi aquilo???
Bom algumas partes interessantes, mas muita tosquice também!
Mas quem quiser assistir: http://www.youtube.com/watch?v=31xoE_zaUu0&feature=related


Agora conclusões....

1 - Eu pegava a Angélica, ou deixava ela me pegar...tanto faz... ahhsuahus... Lêlêlê aqui em casa...(se a mulher ler isso dá divórcio na hora...kakakaka)

2 - Maroca (Anamara) é mó safada velhooo! Chata! E se faz de santa...

3 - LIA tava mto interessada em saber como é o sexo com mulher.. HUm... Querendo saber detalhes da Angélica... Louca pra fazer tchutchu com uma mulhé... aposto!

4 - LENA ... lésbica enrustida... tá no armário só pode!

5 - CACAU se forçar a barra ela cede também...

6 - CADU e ELIESER - O que foi o Elieser dizendo que se fosse gay pegava o Cadu? Tedências Gay todos dois! Dúvido que não rolava uma pegação entre os dois...kaka

7 - TESSÁLIA diz: "não gosto de sexo oral eu sou mulher, quem gosta de sexo oral é gay?" Como assim? Então ela acha que só homossexuais fazem sexo oral? Alguém explica pra ela o que é ser Gay. Que guria tosca!!!

8 - LIA querendo saber o tamanho do pinto do Serginho?? An? Hem?

9 - MICHEL E TESSALIA - Casal tosco!!

10- NA VERDADE A MULHERADA TODA TAVA CURIOSA PRA SABER COMO É SEXO DE MULHER x MULHER...

É POR ISSO QUE EU DIGO: O MUNDO É BI... PORÉM ALGUNS EXPERIMENTAM, OUTROS NÃO! ALGUNS FICAM FINGINDO QUE NÃO CURTE, OUTROS VÃO LÁ E PROVAM!

E VIVA A DIVERSIDADE... PQ NINGUEM TIRA DA MINHA CABEÇA QUE O MUNDO É BI...HAHA
E QUE OS PRECONCEITUSOS NO FUNDO TEM CURIOSIDADE!

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Não dá mais

Quando eu pensei que estava tudo bem, você veio com a sua frieza... me deixando novamente confusa. Você é uma menina tão linda, tão inteligente, mas ao mesmo tempo tão fria que parece um iceberg.
Sim! Eu te amo, porém já não sei mais o que é o nosso relacionamento, se ele ainda é um relacionamento, pois para mim parece amizade com declaração de amor. E eu não quero amizade com declaração de amor. Eu quero amor de verdade, com beijo na boca, carinho, tesão, sexo, companheirismo e tudo mais... Você parece fugir de mim, enquanto eu busco por você.
Ontém quando você disse que viria me ver eu fiquei tão feliz, limpei o apartamento, baixei episódios do The L Word pra gente assistir, fiz uma seleção de músicas para ouvirmos juntinhas chamada “Seleção para nós”... Comprei lanche e fiquei ansiosa lá embaixo te esperando.
Então você chega com uma cara péssima e eu nem sei por que. Você diz que é por causa do trabalho, eu compreendo, às vezes temos dias ruins, mas acho injusto você descontar em mim seus problemas com o serviço. Eu jamais faria isso com você, no mínimo conversaria
Eu fiquei te esperando amor, pra gente namorar, se curtir e você entrou e se quer pegou na minha mão. Não fez um carinho e ficou ali do meu lado com aquela cara sem falar uma palavra se quer, apenas disse: “vou ter que ir embora cedo”.
Você não sabe como eu me senti, era como se estivesse recebendo a visita de uma amiga e não da minha namorada, não da mulher que eu desejo, quero e amo.
Eu tentei me aproximar e por duas vezes você me “cortou”, então a sua presença começou a me trazer tristeza, um dor no coração, vontade de chorar, porque parecia que somente eu estava contente em te ver, que somente eu queria te namorar, que eu somente eu me importo com nós. E eu pedi para você ir embora aos prantos e você friamente simplesmente disse que “sim”... Levantou e pediu que eu abrisse a porta na maior frieza e a tua atitude me deixou perplexa, tão fortemente magoada que fez com que eu tivesse uma atitude ridícula e imatura da qual eu me arrependo profundamente. E depois de você me falar tudo que pensava e eu ficar te ouvindo aos prantos, mesmo não concordando com nada do que você argumentou, você não concordou quando eu disse que você era fria e ainda disse que minhas ex’s é que me levavam em banho Maria.
Você está enganada, apesar dos pesares, elas me tratavam bem, com carinho, atenção, respeito (sem grosserias), coisas dignas de um relacionamento. Nunca me deixaram carente como você deixa.
Nunca fingiram indiferença comigo como você faz.
Sim! Por que eu já disse que não entendo essa sua forma de amar, que amor é esse? Capaz de ver o outra chorando e se quer secar suas lágrimas... ou segurar mão, ou dar o ombro pra outra chorar. Acho que nem amigas somos, porque nem amigos fazem um com outro o que você faz comigo. Que tipo de amor é esse? Morando tão perto você se contenta em apenas me ver como “amiga” ou falar ao telefone?
Eu me afastei de todo mundo por você. Mudei por você. Faço tudo pra estar com você.
E você? Você me maltrata e depois como se nada tivesse acontecido diz que me ama.
Realmente, impossível entender.
Porque eu acredito que uma pessoa depois de um dia péssimo no trabalho ficaria feliz em ver sua amada, em receber carinho, beijos, abraços, conversar.
Ok! Tudo bem! Eu não sou perfeita, já cometi meus erros com você. Não foram tão graves assim, eu me desculpei, eu me arrependi, porém eu não fico guardando rancores e nem magoas das vezes que você me machuca com sua frieza e suas grosserias. Mas, você, sempre que tem oportunidade fica jogando as coisas na minha cara, como se a culpada de tudo fosse sempre eu. Você se diz capaz de ver seus defeitos, mas não tenta consertá-los, ao contrário de mim, que fico o tempo todo tentando me adaptar ao teu jeito, o tempo todo tentando ser a namorada que você sempre quis... E o que eu ganho com isso? Uma patada sua. Na boa, estou ficando cansada e embora meu amor por você seja grande, tão grande que transborda em mim, ainda assim eu sei que não vou agüentar por muito tempo as suas atitudes e o seu jeito frio de amar.
E pode apostar meu amor, que quando isso acontecer, quando eu tiver coragem pra te dizer que tudo acabou eu vou erguer a cabeça e seguir em frente como eu fiz tantas outras vezes e tenho certeza que alguém vai me dar o valor que você não dá.

FIM

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Programa de Indio com a Namorada...

Cá entre nós, mulher é mesmo um bicho estranho de se entender. Falo por mim e pelas ex's namoradas que tive... e a atual também. Essa nem se fala... Me deixa de cabelo em pé. Fico Maluca com essa garota. Não! Não é de tesão... Se fosse tava bom...
Mas, ela me deixa louca porque eu nunca sei qual é a dela, uma hora diz que me ama, depois finge indiferença, na verdade esse jeito dela de dizer "eu te amo" é meio estranho. Acho que ela é bipolar.

Mas, vamos ao que interessa...

Sabádo a tarde, eu sozinha na praia convido a namorada pra ir na minha casa... com a intenção de namorarmos um pouco...
Ela de repente surge com a idéia de sairmos de moto sem rumo. Beleza! Topei pra fazer a vontade dela.
Coloquei "a mulhé" na garupa da motinho e resolvemos chegar a uma outra praia que fica uns 40 minutos de onde estavamos. E então começa nosso programa de índio.
Pegamos uma estrada de chão toda cheia de buracos e a moto trepidando. Começa a chover, ó glóriaa, estrada de chão, chuva e moto não é uma combinação, não dava pra ver a estrada direito e a moto começa a derrapar na lama. A mulhé ali atrás se mexendo o tempo todo, e eu dizendo: "amor fica paradinha se não complica mais ainda a situação".
Nós a 20km por hora, na chuva, derrapando na lama, numa estrada cheia de buraco e a namorada perguntando "tais feliz amor?"...
E eu já nervosa, mas tentando manter a calma respondo "to sim meu amor"...
Então a namorada vem com a idéia de irmos pela beira do mar, e eu é claro topei, sai da estrada de chão(já tinha parado a chuva) fui para beira-mar. QUe idéiaa a minha, eu sabia que na areia a moto derrapa ainda mais.
Me senti no Rali da Car né... já tinha areia pra todo lado, a moto toda suja e eu já quase chorando porque tinha lavado a moto naquele dia. Sem contar que tivemos que atravessar na água umas duas vezes.
Até que lá pelas tantas ela diz "amor vamos voltar".
Pensa na minha cara "como assim, viemos até aqui agora vamos até lá".
Ela "não amor, mas vamos voltar"
Eu "tudo bem"
Fiz a volta e fomos de volta, até que a mulhé diz "amor deixa eu dirigir"
E eu sabendo que ela não sabe dirigir moto digo "tá bom amor, mas devagar porque a moto derrapa na areia tá". Que idéia a minha... onde eu tava com a cabeça...

Resultado, no primeiro monte de areia nós duas voamos de cara na areia, a moto, eu e ela ficamos iguais a bife à milanesa. Pra piorar a situação a moto quebrou e eu queimei o pé na descarga.... Pronto era só o que faltava mesmo. Daí meu nervosismo já estava às alturas.
Por sorte naquele fim de mundo onde estavamos o celular ainda funcionava e conseguimos pedir socorro para o Sogrão... porém para ele nos encontrar tivemos que empurrar a moto por uns 3 km até chegar na estrada. Eu com o pé queimado e toda cheia de areia...
Colocamos a moto na caminhonete do TIO da namorada, amarraram a corda na minha motinho e arranhou tudo... nessa hora eu já tava chorando.... Fomos até um posto de gasolina pra tentar achar um mecânico, pq sábado a tarde é meio díficil de achar um nessas cidades pequenas de praia.
De qualquer forma a moto tá na garantia, então somente em autorizada...
Ou seja, agora a bichinha (moto) tá lá na praia esperando o socorro da autorizada enquanto eu to aqui na cidade a pé e que com o pé queimado, esperando a namorada vim me ver. QUe ainda não veio desde domingo. (Raiva)

Amor, na próxima vez que você vier com idéias malucas eu vou DIZER NÃO.
É melhor a gente ficar em casa, namorando que é muito mais gostoso né não?

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Ela veio...

Ela veio...
E eu mostrei para ela a carta que escrevi.
Achei que seria ruim, mas foi bom,
Ela soube o que eu penso e respondeu exatamente o que eu queria saber, e disse exatamente o que eu precisava ouvir...
Eu entendi suas razões, ela entendeu as minhas.
E após uma longa e tranquila conversa... Nos olhamos nos olhos e eu pude sentir que é verdadeiro... é incrivel como ela sabe me "dominar" e eu fico entregue...
É incrivel o que eu sinto por essa mulher tão menina, que me encanta.
A noite caiu e a gente se amou! Nos amamos como se a noite tivesse parado para nós.
Como se todas as estrelas do céu brilhassem para o nosso amor.
Como se nada no mundo importasse naquele momento...
e conversamos muito como se a noite não fosse acabar jamais...
E quando ela foi embora, meu coração apertou de saudade no mesmo instante.
Três dias sem ver minha amada, serão longos três dias...
Mas, eu sei que quando a gente se encontrar vai ser especial...
Por que embora digam que estou enlouquecendo por gostar demais.
Eu digo que prefiro enlouquecer do que deixar de sentir esse amor.

e fim...

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Pra ELa...

Amor... Estou escrevendo, pois tem algumas coisas que preciso dizer e não tenho coragem de falar pessoalmente, aliás, eu tentei, mas você demonstrou não estar muito disposta a ouvir, então pensei, vou escrever.

Você sabe que eu tenho um encantamento muito grande por ti, uma atração muito forte, um carinho imenso, uma vontade gigante de estar junto, te sentindo pertinho de mim daquele jeito que você sabe bem. Sim!! Eu falei a verdade quando disse que te amo, e amo mesmo. Confesso que isso dá medo, por que eu não queria te amar tão cedo, mas no coração não se manda, e eu prefiro obedecer ao que há dentro dele. As pessoas percebem que eu to ligada em você. Ligada*: de quatro por você.

Aquelas noites (e dias) que passamos juntas (somente eu e você) na praia, foram maravilhosas. Sabe é muito bom poder estar perto de verdade, te curtir, te abraçar, te sentir. Ficar fazendo cafuné no seu cabelo enquanto você fica deitada no meu ombro... E às vezes eu sinto falta disso, dessa presença. Não é só o sexo (que com você é bom demais.. rs), mas é o carinho, o estar presente, o sentir. É muito estranho estar ao teu lado, sem poder te abraçar ou te beijar, ou segurar tua mão. Só que eu me esforço pra criar oportunidades de estarmos juntas, enfrento minha família, enfrento tudo, simplesmente pra poder ter mais momentos ao teu lado, porém, da tua parte não sinto o mesmo. Parece que você sempre tem uma “desculpa” para não me ver, quando a chance de ficarmos juntas é perfeita. Por exemplo, quando estou sozinha (como ontem e hoje). E eu sei que qualquer namorada no teu lugar, ia querer aproveitar essa chance de estar perto sem ninguém pra atrapalhar...

Você sabe muito bem que eu não voltei somente porque tenho que ir ao meu trabalho resolver as broncas lá, mas também porque estaria sozinha e assim teríamos a chance de ficarmos juntas daquele jeito que eu tanto gosto. Porém, nas duas primeiras noites você já me descartou e disse: “nós vemos na terça”. Daí fica aquela sensação que eu não gosto de sentir, a sensação de que eu me importo mais com nós duas e enfrento mais coisas para poder estar ao teu lado. A sensação de que eu estou mais ligada em você do que você a mim. Eu sei que nós já conversamos sobre algumas coisas, eu inclusive te falei um pouco do que escrevo, ou tudo, sei lá.

Porém, não adianta ficar dizendo que está tudo bem, se no fundo, eu não sinto tudo bem.
Amor, às vezes nosso namoro, parece um namorinho de portão, aqueles de adolescente que tem que namorar escondido, bom realmente pelo fato de sermos “sapas” temos que nos esconder às vezes (da sociedade), mas quando temos oportunidade de curtir você não pode e em alguns momentos isso me deixa triste, porque não estou acostumada com isso... Eu sou de carne e osso e gosto da presença física, gosto do carinho de verdade, não somente do carinho virtual ou por telefone, embora eu ame quando você me liga, e confesso que sem isso (as ligações) não sei se eu suportaria.

Eu sei que a gente se liga todo dia, conversa e tudo mais, mas você sabe que não é a mesma coisa, pois ouvir você dizer que gosta de mim e que sente saudades é muito bom, mas melhor ainda é ver você ao meu lado e poder te abraçar, beijar, sentir teu cheiro, te olhar nos olhos e dizer “amor, eu gosto muito de você” enquanto a gente faz amor...
Tudo bem! É bom sentir saudades, com certeza, mas também é bom demais poder estar junto da pessoa que você ama e quer pra sua vida. E enquanto eu tento criar oportunidades, você se afasta.
Sabe amor, vou ser sincera contigo, eu não sou mais uma menina de 19 anos buscando um namorinho pra dizer “gente to namorando”. Eu sou mulher, e o que eu quero pra minha vida é encontrar uma parceira pra todos os momentos, pra vida toda. Que se esforce por mim, como eu me esforço por ela, que queira o mesmo que eu. Porque eu sou assim, não sei ser diferente, sou intensa quando se fala em sentimentos. Gosto da intensidade.
Eu não vivo num mundo de faz de conta, de fantasias... Eu vivo num mundo real e quero amor real. Quero presença, quero carinho, quero sentir. Quero que seja pra valer. E pra mim ta sendo pra valer, tanto que eu faço de tudo pra estar perto de você e até me sinto uma idiota correndo atrás de você. E às vezes fico com milhões de dúvidas quanto a você. Será que você é pra valer? Por que é que foge tanto do “estarmos juntas” (perto)? entre outras coisas que passam na cabeça...

Eu sinto medo de um dia “me cansar” dessa sensação de estar querendo mais do que você quer. Essa sensação de que eu sou a trouxa correndo atrás de você e vivendo uma fantasia maluca e querendo proximidade... Enquanto você se contenta com falarmos ao telefone ou nos vermos como amigas.
Amor me desculpa te dizer isso tudo, mas acho necessário sermos sinceras, você mesma disse que devemos sempre ser sinceras uma com a outra e eu não posso fingir que está tudo ótimo. Eu realmente sinto falta de você. E você sabe que eu realmente me importo e gosto muito de você, pois se não gostasse eu não estaria escrevendo, simplesmente jogava tudo pro alto e pronto, mas eu sou insistente, principalmente quando gosto.

Eu estou tentando me adaptar ao seu jeito meio desligado de amar, que para mim é tão distinto de tudo que já vivi. Não vou te dizer que é fácil eu me adaptar, mas estou tentando porque eu realmente te amo, e quanto à gente gosta pra valer de alguém faz coisas que só Deus acredita. E como eu gosto pra valer de ti, eu fico tentando dançar conforme a música, simplesmente para não te perder. Fico tentando seguir como você deseja, me adaptar ao teu jeito, mas não posso mentir pra você e dizer que eu gosto assim, por que eu queria mais, muito mais. Eu sei! É ridículo eu te dizer isso, porque você pode achar que me tem nas mãos... tudo bem!

Amor, eu me sinto carente, eu só quero um pouco de atenção, de carinho. E odeio ter que “mendigar” isso, pois acho que isso deve ser espontâneo. Não quero que outras pessoas me dêem isso, não quero ter que buscar isso em outras pessoas, como já aconteceu em relacionamentos passados. Eu quero isso de você, por que você sabe que é você quem eu quero. Não quero ficar com essa sensação de que você não está nem ai pra nós...
... Quero você mais perto... Quero te sentir mais perto...


FIM

domingo, 17 de janeiro de 2010

Essa Canção

Quando eu escuto essa canção... lembro daquele momento.
Aquele momento ao lado dela.
Sentindo seu perfume, seu gosto, sua pele tão próxima da minha.

E eu fecho meus olhos.
Não sei pensar em mais ninguém.

Eu sei, talvez vocês estejam certos!
Eu pareço mesmo uma boba, uma adolescente que se apaixonou pela primeira vez, uma tola totalmente entregue a paixão.
Mas, eu não posso mandar no meu coração, e meu coração é dela.
Sim! Posso quebrar a cara, eu sei! Também sei que posso sofrer, tudo bem!!
Vocês estão certos, eu não devia gostar tanto assim, mas infelizmente eu não sei gostar pela metade, ou é tudo, ou é nada!
Poderia tentar explicar, porém vocês não entederiam. Não entederiam esse namorinho de portão. Simplesmente, eu não consigo mais ficar longe dela.

Ela me ignora as vezes, tem horas que parece distante, ela finge que não está nem ai pra mim, fica indiferente... e de repente vem do nada me dizendo "amor, to com saudade, vc é linda sabia" e então eu me derreto toda.
É ela me tem nas mãos... é certo... ela faz o quer de mim, ela me manda
e eu obedeço...
que tola eu

Mas, o que posso fazer se quando ela me olha com aqueles olhos grandes
me toca e diz que me adora, eu fico com o coração nas nuvens de alegria...

é eu não consigo parar de escutar essa canção

e por hje é só

FIM

CAH B.M

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Eu sou lésbica?

é EU VIREI...

Fiquei pensando sobre o que deveria escrever no primeiro texto, afinal tenho tantas coisas a para compartilhar. Então pensei em falar sobre o motivo da existência desse blog, e é simples: dividir pensamentos e idéias, podendo talvez “ajudar” pessoas que passam, passaram, ou passarão por situações parecidas com a minha.

Ok! Vou me apresentar, Cah, 26 anos, Administradora.

Bom, criei esse blog com intuito de falar sobre a minha descoberta “homossexual”... se é que pode-se chamar assim.
Enfim, digamos que eu era uma mulher “hetero” e muito curiosa, que ocultava os desejos, um dia provou da fruta (mulher) e se encantou tanto com isso que desistiu dos peludos, barbudos (homens) para beijar peles macias e cheirosas de mulher.

Tudo começou... ta ai uma boa pergunta... quando foi que tudo começou?? Eu não sei dizer ao certo.

Bom quando criança eu era muito sapeca, bagunceira! Gostava de jogar futebol, jogar futebol e nada de brincar de boneca. Entre outras brincadeiras de moleque.
Tios e professores diziam para minha mãe “cuidado sua filha é meio menino”.

Continuei com meu jeito ‘menino’, até 1998 (aos 14) quando algumas amigas de colégio insistiram para eu mudar meu jeito ‘macho’ de andar.

Sinceramente naquela fase não sabia se gostava de meninos ou meninas e por querer ser “aceita” pela maioria (vulgo o grupo de meninas que eu andava) comecei a ficar com meninos ... e assim foi, até o primeiro namorado (aos 17), primeira e péssima experiência sexual, mas que com o tempo foi melhorando. E ficar com meninos foi se tornando “natural e normal”. Alguns relacionamentos, algumas experiências sexuais... Enfim! Vidinha normalzinha!

Porém, sempre eu que fazia uma amizade forte, criava um “elo” tão grande que tratava essas amizades como se tratam os namoros, com cobranças e medo de perder.
Era algo estranho... Sonhava que beijava minhas amigas e eram sonhos tão reais que eu acordava meio confusa e por vezes desejava que aqueles sonhos fossem realmente reais.
Tinha necessidade de estar perto delas o tempo todo, em contato, e queria que me dessem carinho e atenção, que declarassem seu amor por mim e coisas do tipo. Eu fazia declarações de amor, pensava nelas... era meio estranho, mas para mim era tão normal.

Bom, para resumir a história os namoros com meninos nunca terminavam bem.

O tempo foi passando e aquele pensamento constante na minha cabeça (que eu achava ser apenas curiosidade). Definindo Pensamento Constante: Como seria beijar uma mulher?
No fundo eu sempre soube que eu tinha uma atração diferente por mulheres, nem todas é claro. Mas, o cheiro, a pele, os cabelos eram coisas que me fascinavam (FASCINAM).

Durante muito tempo eu fiquei com esses pensamentos vagando na minha cabeça... Eles iam e voltavam e eu tentava incessantemente lutar contra eles... Até que em determinado momento da minha vida, não consegui mais afastar os pensamentos, nem queria mais afastá-los, do contrario, eu queria era de uma vez por toda provar dos meus pensamentos.

Até que num certo dia conheci uma menina (lésbica). Como eu sempre tive curiosidade obviamente me aproximei dela. Sempre me aproximei de pessoas homossexuais, principalmente mulheres que eu sabia que eram lésbicas, ou bissexuais (ou quando desconfiava que eram). Talvez pela minha tendência.

No fundo eu sentia inveja dos relacionamentos mulher x mulher. Achava tão bonito e excitante ver duas mulheres juntas.

Voltando a menina lésbica, entre uma conversa e outra ela assumiu para mim que era lésbica (eu imaginava e por isso me aproximei dela). Nossas conversas foram se tornando mais freqüentes. Contei para ela dos sonhos que eu tinha, contei de uma amizade que foi muito intensa, com declarações de amor, ligações diárias, abraços, carinho antes de dormir, “celinhos”, ciúmes, cobranças e tudo que existe num relacionamento. Amizade que tempos depois percebi que era mais que amizade, era paixão, amor de ambas as partes.

Após contar meus desejos para a menina lésbica (vou chamar assim para não citar nomes), nós acabamos ficando. Na verdade eu havia planejado tudo e convidei-a para vir a minha casa, num dia de chuva que eu estava sozinha, porque realmente tinha intenção que rolasse algo. Rolou e eu fiquei em êxtase! Lembro que nem dormi direito naquela noite pensando no que havia acontecido. Foi excêntrico! Beijo sem barba, pele macia, cheiro doce, cabelos. Nossa! Eu não fazia idéia de como seria bom.

Fiquei por alguns meses (alucinada) pensando nela diariamente, porém, por questões pessoais (de ambas) não podíamos ficar juntas. Porém, continuamos amigas.

Depois daquela menina que marcou minha vida e a mudança brusca que me ocorreu, comecei a procurar mais, eu queria mais, tinha que acontecer de novo, eu precisava experimentar mais aquela sensação de beijar uma mulher. Não podia ser apenas aqueles beijos e nada mais. Então comecei a me aproximar cada dia mais de pessoas que eu sabia que eram gays ou lésbicas (o orkut me ajudou nessa parte)... Através do orkut eu conheci algumas meninas, com as quais eu fiquei...
Namorei por quase dois anos com uma amiga da faculdade... que me traiu... haha...essa parte pula! rsrs

Porém, sempre fui muito discreta. Então continuava vivendo minha vida “secreta”. Ninguém jamais desconfiou de mim. Até porque me visto como mulher, sou vaidosa, uso brincos, roupa de mulher, maquiagem, ou seja, nunca demonstrei meu interesse por mulheres.

Só que essa coisa de ficar com mulheres foi me pegando de um jeito que ficou difícil de esconder da minha família, principalmente depois que me apaixonei por uma linda menina (minha namorada gata maravilhosa que eu adoro demais), bom, tive que abrir o jogo com eles (família, não suportava mais esconder meus desejos, minha paixão pela minha menina.

Agora imaginem a situação, a menina (eu) que sempre foi vista como hetero, que já havia namorado caras e sempre disfarçou muito bem sua atração por mulheres, de repente chega e diz “gente eu gosto de meninas”. Foi bad.... A barra não foi fácil, chorei rios de lágrimas vendo o sofrimento da minha mãe, mas valeu a pena enfrentar, embora eu tenha ferido algumas pessoas por isso. Mas, ao menos hoje estou tranqüila, às vezes a barra pesa ainda, mas a gente agüenta.

De fato em alguns momentos ainda me confundo um pouco. Fico pensando “o que eu to fazendo”, mas sabe, é mais forte do que eu. Simplesmente me encanta sentir cheiro de mulher, tocar o corpo de uma mulher, abraçar uma mulher, beijar seus lábios suaves (sem barba), passar as mãos nos cabelos, sentir a pele macia e quentinha (sem pelos) pertinho de mim... É demais.

E o sexo então? Quem nunca experimentou não sabe o que está perdendo... Eu posso dizer com prova de causa, pois já me relacionei com homens...
E fazer amor com mulher é algo inexplicável. È excitante demais! Os detalhes eu pulo... (d

Bom, para quem está em dúvidas quanto a sua orientação sexual, como eu fiquei várias vezes, até ter coragem de beijar uma mulher e abandonar minha vida hetero (inclusive um namorado homem) para viver meus desejos, enfrentando minha família e ouvindo as pessoas dizerem que eu era maluca porque “o mundo homo” é um mundo promiscuo e sujo (coisa que ignorei), eu sugiro que prove, se não gostar, cai fora, se gostar vai fundo. Você só vai saber o que quer de verdade experimentando como eu fiz e não me arrependo, pelo contrário, me encontrei.

Dica, no começo quanto eu tinha dúvidas, comecei a assistir filmes de lésbicas, séries (the L Word), andar com meninas lésbicas, fiquei com algumas, até eu ter certeza de que era isso que eu queria e aconteceu antes mesmo de eu me apaixonar pela pessoa que estou hoje (minha linda namorada.. te amo amor!)...

Não vou dizer que é simples, que é fácil, é difícil enfrentar tudo. Difícil enfrentar os preconceitos que infelizmente existem, mas o importante é cada um ser feliz do seu jeito, seja com mulher ou homem. Você também tem que impor o respeito das pessoas.

E se você tem curiosidade, experimenta!! Não vai ficar a vida toda escondendo os desejos, fugindo das próprias vontades, porque quanto mais o tempo passa, mais difícil fica.

E é isso para o primeiro post.

Um beijo pra ela!!!
E um beijo pra quem passar por aqui.