quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Faltam 15 minutos, ou seja, tenho apenas esse tempo para relatar o que me veio à mente de repente... na verdade o que vejo diariamente acontecer...

O pensamento de hoje na verdade é uma queixa que diz: Eu odeio assistir todos os dias essa disputa de “eu sei mais”.

Imagine você tentando se concentrar no seu trabalho enquanto duas pessoas próximas passam o dia dialogando sem parar (ao menos sobre trabalho) e um quer falar mais alto que o outro e saber mais que outro e vice-versa. E ficam ali diariamente nessa disputa.

Tenho pena quando chega uma pessoa (ah coitada) pqra perguntar-lhes algo. Algo que seria uma resposta simples do tipo “é assim ou é assado” e acaba virando uma dialogo interminável, e a pessoa ta ali querendo se “livrar” dois fulanos e voltar ao trabalho, mas não consegue por que as duas pessoas falam e falam e falam sem parar.

E pior começam a falar coisas que não interessam e que não tem nada haver com o que a pessoa veio perguntar. Enfim...
Eles ficam ali naquela disputa sem fim de “eu sei mais que tu”. Falando um montão de coisa que não faz sentido falar e a pessoa coitada fica ouvindo por educação.

No final do dia nossas cabeças ficam latejando e o humor não é dos melhores, afinal, é um saco passar o dia ouvindo duas pessoas falando sem parar e se pagando de bom, enquanto você apenas quer fazer o seu trabalho em paz. E a paz só reina, quando eles não estão por perto ou quando param de falar, o que no segundo caso é meio raro.
Ohhh vozes pra serem chatas assim lá no infernooo meu...


Termino dizendo: “Senhor dai-me paciência, por que se me der força eu mato meus colegas de trabalho”.

FIM

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Ela veio II

Bom, agora que sobrou um tempinho vou narrar o acontecimento de ontem. Com bom humor é claro, porque chega de depressão e lamentação do namoro nesse blog.

Após ter passado o final de semana longe da namorada e junto da família numa praia, a menina virou uma flor de tão doce e meiga que ficou (acho que mulher gosta de ser desprezada mesmo rsrs). Enfim, depois que eu a ignorei, ela ficou toda melosa. Irritante até. Perguntando o tempo todo: “porque você está diferente amor?”.

Na segunda-feira ela me liga e pergunta se pode me ver na terça, eu já sem muito apego respondo apenas “uhum, pode ser”. E ela percebendo minha indiferença pergunta o que está acontecendo, por que eu estou diferente. Respondi que não era nada, apenas estava cansada da viagem. O que era mentira minha, é óbvio, pois eu tava jogando com ela igualzinho ela faz comigo. Eu queria testar até que ponto iria à capacidade dela de ser estúpida e indiferente. Se funcionou? Continua lendo...


TERÇA-FEIRA (dia de ver a namorada depois de uma semana)

A namorada me liga de manha cedo pra me dar bom dia e dizer que está com saudades. Ué? Muito estranho, mas tudo bem.

-- Meio-dia a namorada liga e diz: “amor eu passei mal, to tonta e enjoada, será que é virose? Será que não é melhor a gente se ver amanha? Não quero passar isso pra você, caso seja virose mesmo”.

Eu a principio acreditando e preocupada pergunto onde ela está, se ela quer que vá até lá para ajudar caso for preciso.

Ela responde: Não precisa, eu vou esperar meu chefe chegar e vou pra casa.

Então eu digo: Você que sabe, mas presumo que se você for pra casa, amanha tua mãe não vai deixar você sair porque passou mal hoje e não vamos nos ver como sempre.

Ela: ai amor, é melhor eu ficar com saúde né.

Eu já desconfiando, afinal se ela estivesse realmente mal, acho que não se importaria que eu fosse até onde ela estava, pelo contrário ligaria pedindo que eu fosse socorre - lá. Mesmo assim respondo: Sim, claro que é importante tua saúde minha linda!

Resolvo insistir mais um pouco se ela quer que eu vá até ela. E ela diz que não precisa, que faz muito calor para eu sair. E eu respondo que não importa isso, que pode fazer calor de 50 graus ou cair pedra que vou querer ver quem eu gosto mesmo assim.

Ao perceber que o cerco estava apertando ela pergunta se pode ir até a minha casa. E eu digo “como assim, você não está mal? Como vai andar por ai assim nesse calor?”. Nesse momento ela percebe o furo que deixou e diz “então vem aqui amor?”. E eu “ok! em 5 minutos estarei ai”.

Tan tan tan... e lá vou eu, a namorada trouxa e amorosa atrás da namorada indiferente e pelo visto mentirosa. No caminho fico pensando na história do “estou passando mal”.

Chego lá e não vejo nenhum sinal de ela estar passando mal. Tava com uma cara de fingimento descarada. Mesmo assim, tentei acreditar que ela realmente tivesse passado mal. Sentei ali ao lado dela e apenas fiquei. Depois da última briga e de uma semana toda sem vê-la sendo que moramos pertíssimo uma da outra, o que por sua vez não justifica a gente não se ver. Se fosse um namoro à distância tudo bem. Enfim, fiquei ali mascando meu chiclete e olhando pra lugar nenhum. A namorada nesse momento percebendo minha falta de atenção, começa a perguntar por que estou diferente, o que aconteceu, por que isso, por que aquilo.

Respondo ironicamente: “aconteceu nada, é que a minha namorada é fantasma sabe, ela aparece só de vez em quando, é praticamente virtual, só falo por telefone com ela”.

A namorada fica muda nesse momento e tenta se aproximar, fica pedindo pra eu ficar pertinho dela, pedindo carinho e eu fingindo que não tava nem ai pra ela, mas no fundo louca pra dar um abraço e um beijo, uma cheirada no pescoço. Aff... Sou louca por essa mulher. Porém, continuo com a “brincadeira” dizendo: “bom tenho que ir, combinei com umas sapas pra elas irem lá em casa hoje a tarde tá ligada, é que eu nem vejo a namorada e ela é um iceberg, então tenho que dar uma vez pras outras”.

A namorada surta e quase pula no meu pescoço. E eu dou aquela gargalhada, abraço a mulhé e lasco um beijo de surpresa. Ela continua insistindo por que eu to diferente, e então eu respondo com sinceridade:

“Você quer saber, é que eu não sei amar sozinha, o amor não sobrevive de vento, e você é fria e indiferente e eu resolvi que com você o melhor é o desapego, aquele desapego que eu tinha no começo e que você gostava. Você fica longe, distante, e isso vai fazendo com que meu sentimento por você vá diminuindo aos poucos. Eu não vou mais me humilhar e ficar tentando te agradar a toa. Eu não queria me entregar, me entreguei e você não percebe o quanto eu gosto de ti, talvez o que é bom pra você não é bom pra mim”.

O silêncio reina...

Pra quebrar o silêncio começo a brincar com ela...Beijinho no pescoço, cafuné, comentários engraçados. Falando nisso, engraçado como ela estava ótima o tempo todo que estive ali. Nem um sinal de estar mal como havia dito.

Fui para casa e lá pelas tantas a namorada liga dizendo que está bem e que vai passar na minha casa depois do serviço pra me ver. Vejam só como a coisa muda rápido. Ela se sentiu ameaçada e ficou com medo de me perder e logo deu um jeito de ir. Ou seja, quando ela realmente quer, ela dá um jeito de me ver. Na verdade a história de ela estar passando mal eu não engoli direito. O que vocês acham? Foi meio estranho não? Ou será que eu que estou pirando nisso já?

Bom, 18:30h em ponto ela chega lá em casa, alegre, carinhosa, me perguntando o tempo todo se gosto dela, pedindo abraço, isso, aquilo. E com um fogo que minha nossa. Posso dizer com toda certeza que foi o melhor transa que já tivemos.

Resumindo, conclui que se eu sou legalzinha, queridinha, daquelas namoradas bobas, apaixonada, romântica que fica fazendo tudo pela mulher amada, levooo na cara... E que sendo indiferente e desligada as mulheres gostam.

Sempre achei que toda mulher gostava de rosas, como cantou a linda e maravilhosa Ana Carolina, mas acho que tem mulher que gosta de chute na bunda. E com a minha é assim, quanto menos eu dou mais eu recebo, quanto menos me importo, mais ela se importa. Quanto menos apego melhor.

Ah esqueci de comentar que no meio da noite uma “colega” que era (passado) a fim de mim ligou para o meu celular e a namorada estava ali comigo ainda, ela atendeu e soltou os cachorros na guria e eu fiquei uma fera. Achei infantil da parte dela. Deveria ter me deixado atender e dizer que minha namorada estava ali comigo.

Bom , eu não tenho culpa de a minha colega ter me ligado.

Acho que devo desculpas pra ela pela grosseria da minha namorada. Coitada, ouviu o que queria e o que não queria.

E assim a gente vai levando... Vamos ver até onde vai dar pé!

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

UM POUCO DE HUMOR



Um pouco de Humor para hoje.
Pq estou SUPER bem humorada. O dia está lindo aqui no SUL, embora o calor esteja terrível. A sensação térmica é de uns 45º graus!

Não!!! Não é pq fiz as pases com ela. Que nada! Estou cada dia mais certa de que esse relacionamento não vai muito longe. Mas, eu até que sou insistente, se eu não fosse um pouco paciente já tinha mandado tudo a merda.

Até pq embora eu seja legal, apaixonada e calma, eu tenho orgulho também!
Mas, hoje não to afim de narrar o que aconteceu ontém.


Deixo ai algo que escrevi em 06/10/2007
Rumos

Diferentes formas, diferente caminho...
Em cada céu uma cor, em cada flor um espinho.
Em cada mel um sabor, em cada fruta um gostinho!
No sopro leve do vento uma saudade...
Um calor tangível.
Igualdade!

Diferentes destinos, diferente caminhar...
Em cada queda uma dor, em cada passo um lugar.
Em cada obra uma arte, em cada parte um olhar!
No tom suave da canção uma saudade...
Um doce sabor.
A liberdade!

Diferentes manhas, diferente anoitecer...
Em cada noite uma estrela, em cada dia um nascer...
Em cada música uma nota, em cada rota um crescer!
Na calmaria da tarde uma saudade...
Sentimento incrível é a amizade!

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Três coisas...

Sapas na vizinhança?

Parte I
Fui na sorveteria ao lado de casa, como de costume comprar crédito pro celular. Quando entro reparo numa funcionária nova, unhas curtas, calça larga estilo exército (escondida por de trás do avental vermelho que todos os funcionários da sorveteria usam), nada de brincos. Ela muito gentilmente me atende e de cara percebo seu jeito sapa de ser. Ela explica que naquele momento a recarga não estava funcionando e então resolvo tomar um sorvete. Enquanto me delicio tomando meu sorvete, disfarçadamente vejo-a olhando para mim umas duas ou três vezes. Será?
Eis a dúvida que não quer calar, é ou não é?

Parte II
Após sair da sorveteria atravesso a rua e vou ao posto na tentativa de colocar crédito no bendito celular, ao entrar na conveniência encontro um casal Gay tomando suco e fazendo um lanche (tenho certeza que são). Logo de cara percebo que a mocinha que atende na loja de conveniência do posto não nega, sapa na certa, até na voz. Acredito já ter visto ela em alguma festa inclusive. Festa GLBT.

Parte III
Quando volto pra casa e entro no elevador encontro minha vizinha Sapa assumida e Casada há uns bons anos. E por incrível que pareça ao chegar no meu andar, uma outra vizinha Bi esperava pra descer.

Eitaa hoje é o dia de encontrar minhas coleguinhas!


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Final de Semana em Garopaba

Garopaba – Praia que fica a 75 Km de Floripa e 120 Km da cidade onde eu moro. Águas limpas, calmas e quentes com um visual único. (http://www.garopaba.com.br/)
Foi lá que passei o final de semana com a família. É eu resolvi abrir mão de passar o final de semana com a namorada que me convidou para ir num parque aquático e fui viajar com a família. Afinal de contas, não tinha nada a perder mesmo, a namorada ultimamente não ta lá essas coisas todas, então dane-se ela.
Foi a melhor coisa que eu fiz, pois me senti muito contente em ver que não preciso dela pra ficar na boa. Me diverti muito e tava tão bom que fiquei triste em voltar pra casa. Voltar é como voltar a realidade chata.
A namorada? Se bateu o final de semana todo... me ligando toda hora, preocupada se eu ia sair lá, se eu tava com alguém, se eu tava com a família mesmo, dizendo que tava com saudades, que me adora, perguntando por que eu tava diferente. E eu ironicamente pensando “ah agora é assim é? Te phode agora sua merdinha” (É eu to cruel agora).

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CRUEL

É assim que eu fico quando me canso. E sinceramente me cansei dela. Na verdade, eu sou apaixonada por essa guria, eu não sei o que ela tem que me domina, me deixa de quatro. E eu não nego isso! Eu fico P da vida com ela, e daí ela me liga ou aparece com aquela cara de cão sem dono e eu amoleço. Porém, paciência tem limite e a minha já foi pro espaço. Então é assim que acontece: eu me apaixono, me entrego, dou carinho, dou atenção, me preocupo, quero estar junto, faço tudo por quem eu amo, caindo pedras ou fazendo 50 graus na rua, de qualquer jeito quero estar perto de quem amo. Sou do tipo que manda flores e compra cartões. Faz jantar a luz de velas com direito vinho e Eu de sobremesa...rsrs.
Mas, não sou de ferro né. Se eu faço tudo isso e a pessoa não dá valor, não corresponde, daí minha amiga o jogo vira, porque eu não sou trouxa pra ficar me humilhando e querendo agradar quem não me agrada. Então eu viro uma namorada de merda. Daquelas que não ta mais nem ai e que vai se desapegando até uma hora que já era. Ou seja, quer que eu seja legal, a namorada apaixonada, carinhosa, romântica, então mantém a chama da minha paixão acesa, me agrada. Não precisa ser todo dia e nem o tempo todo, mas precisa ser o suficiente para que eu me sinta amada, se não me sinto já era. Eu avacalho mesmo e dane-se. E no momento eu to cruel... e a culpa é toda dela por não me dar valor. Coisa que está cheio de sapinhas ai fora querendo dar... (não querendo me achar).

E por hje é isso!

bju para quem visitar!

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Quem sou eu?

Eu não sei dizer quem eu sou. E se sou, o que sou?
Sou um céu cheio de estrelas... Uma onda do mar num vai e vem infinito de emoções.
Sou um pássaro voando sem rumo... Sou uma nuvem que dissipa e volta a se formar.
Sou as pétalas das rosas a cair... Sou um girassol em busca de luz.
Sou um bicho em busca de paz... A semente que nasce todo dia.
Uma alma levando sua cruz.
E se o amor é mesmo assim, já amei e deixei de amar.
E se amar é mesmo tudo, eu prefiro me entregar.
Eu não sei dizer quem eu sou. E se sou, o que sou?
Sou um palhaço de circo a sorrir... Sou uma criança escondida num olhar.
Sou minha, sou do mundo. Sou o hoje, fui o ontem, serei o amanha.
E se amanha for... Que seja um arco-íris de alegria.
Sou um algodão doce derretendo em sua boca... Sou as mãos que tiram sua roupa.
Sou ilusão, imperfeição. Sou coração, emoção. Sou paixão, essência.
O que a ciência não pode explicar. E certa ou errada... Melhor é cantar.
Eu não sei dizer quem eu sou. E se sou, o que sou?
Sou perguntas sem respostas... Ou respostas improváveis.
Sou a canção da noite sedenta... Sou à tarde que cai e acalenta.
Sou o silêncio das manhas tão frias... Sou a lenha que aquece teu corpo.
Sou corpo, alma e coração.
Coração que ama, sofre e se alegra.
Alma que chora, canta e se contenta.
Corpo que pede, sente e esquenta.
Sou poesia, sou música, um enigma, uma metáfora da vida.
Sou aquilo que seus olhos não podem ver...
Um pedaço de azul. Um pouco de verde. Uma rosa púrpura.
É isso que sou: Uma mistura maluca de emoções e sentimentos.
Um pouco disso, com um pouco daquilo e uma dose de vida.
Vida vivida. Vida sofrida. Vida feliz.
Vida até quando?
Até quando vida?
Não importa, porque ser é somente ser.
E viver é sentir.
E sentir é viver.
E como dizia canção “eu prefiro ser essa metamorfose ambulante do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo”.